A festa de 80 anos do gaúcho de Londrina
PUBLICAÇÃO
sábado, 08 de janeiro de 2022
Oswaldo Militão
O gaúcho londrinense Ênio Sehn, fundador do grupo Dá Licença, comemorou com alguns amigos o aniversário de 80 anos em dezembro. Apaixonado pelo Londrina, recebeu o abraço dos eternos craques Carlos Alberto Garcia e Germano. Foi uma das festas mais animadas de 2021 na cidade que sempre afirma que ama.




Luiz Fernando de Almeida Kalinowski, Mara Lúcia Pereira Kalinowski, Fernando Henrique Pereira Kalinowski e (sentado) seu Silfredo Kalinowski, que fará 110 anos agora em janeiro

Renate Sehn Heck (irmã do aniversariante) e Eliana Jabur Sehn


Maria Eduarda e Cintia Sehn Bacarin

Enio Jr. com Germano, amigo e famoso craque e capitão do Tubarão
E aí, como vai ser o novo ano?
O sempre elogiado publicitário e jornalista Pedro Afonso Scucuglia, o amigão Pedrinho, estava com a família em almoço, o telefone assinala chamada e ele nos conta o seguinte: “O celular toca no momento em que ia tomar o primeiro gole da caipirinha. Do outro lado da linha o velho amigo, jornalista também, pergunta como quem chuta de primeira:
- E aí, como vai ser?
Claro que ele queria saber dos meus prognósticos sobre 2022. Tomo um primeiro gole, vejo e ouço o burburinho das pessoas almoçando no Dá Licença Rural - uma delícia, diga-se - respiro fundo e respondo:
- Tô almoçando no Dá Licença. Você tem tempo pra ouvir a resposta? Ele ri e completa filosoficamente:
- Entendi... quando você puder, me fala. Bom almoço, dá um abraço no Enio. E desliga.
Não falei naquela hora, falo agora, embora minha bola de cristal esteja um tanto quanto embaçada. Bora lá:
- Essa danada dessa pandemia vai continuar, outras cepas surgirão, será preciso tomar a quarta, quinta, sexta, centésima dose... O vírus não foi apresentado ao calendário gregoriano. Minha pergunta é: quando os fabricantes das vacinas vão dizer que será preciso vacinar bebês recém-nascidos? Nós aqui em casa vamos continuar usando máscara em locais fechados. Mesmo a contra gosto. Quem tem, tem.
- Os absurdos dos "representantes do povo" - os deputados federais e senadores eleitos por nós - ficarão piores. Quando alguns imbecis entram no STF pedindo a mudança da data do plantio da soja, e os "iluministros" aceitam o pedido, você começa a entender que pra pior não tem limite.
- Tenho certeza de uma coisa: a eleição deste ano será a mais suja de todas. E olha que eu já vi e participei de um bocado de eleições, em todos os âmbitos. Faço isso desde os 22 anos de idade e lá se foram outros 53.
- O Brasil não vai naufragar, como as Cassandras da desgraça apregoam. Vamos continuar crescendo, o agro continuará a ser o pilar de sustentação da nossa economia, puxando pro alto todos os demais setores produtivos.
- O Brasil tem Deus no coração. E quem tem Deus, não teme - e não treme. Eu acredito nisso.
(Quem ligou para mim naquele domingo foi o sempre titular desta coluna, o Oswaldo Militão, que conheci em 1964, quando aos 16 anos fui trabalhar na Folha de Londrina, levado pelo meu pai profissional, o Délio César. Conheço a trajetória do Oswaldo e respeito seu trabalho e sua dedicação ao jornalismo, que um dia me foi apresentado por um grupo de homens inesquecíveis. Em diversos momentos de nossas vidas seguimos caminhos diferentes. Mas o respeito sempre existiu. E continua a existir)
Com Tadashi e Regina Obara
A família Obara (foto), da rede Musamar, passou Natal e Ano Novo reunida na residência dos patriarcas Tadashi e Regina Obara. “Somos agradecidos pela saúde de todos e desejando que 2022 seja um ano abençoado e que DEUS continue cuidando de cada um, de maneira especial, como já tem feito”, disseram os familiares

Antonella, aos seis anos
O empresário Alex Augusto Barbosa, proprietário da MC Cópias em Londrina, muito feliz com o aniversário de seis anos de sua filha Antonella Bertochi Barbosa, na foto de Carmelindo Dias

O salário mínimo na Suíça
Repercutindo a notícia sobre o preço do filet mignon na Suíça (R$ 700 por quilo), Silvio Batista, leitor da Coluna há 40 anos, informa que desde o final de 2020 o salário mínimo naquele país gira em torno de R$ 25.000,00 - em algumas regiões mais e em outras menos. “Com esse valor os preços não são tão altos para eles”, comenta Silvio
O preço do mignon na França
Sergio Rolla, ex-gerente do Banco do Brasil, nosso amigo, também leu a matéria sobre o preço do filé mignon na Suíça. Ele pediu ao filho que mora em Saint Germain, região metropolitana de Paris, para enviar o valor deste corte desse produto na França. O filho enviou a lista do açougue onde ele compra carne por lá. Esta semana, o quilo do mignon estava 19,95 euros, convertendo para a nossa moeda: R$ 125 reais, ou seja, preço similar ao de vários açougues e mercados em Londrina. E a carne moída estava custando 9,95 euros por quilo. O que dá 64 reais/quilo. Na França, portanto, dá para comer carne sempre.
Vetou o Refis
O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto de lei, aprovado pelos Parlamentares, que concedia o Refis para empresas micros e pequenas e empresários individuais. Isso tudo, em virtude da pandemia. Refis é refinanciamento de dívidas. Em fevereiro, o Congresso pode derrubar o veto e a lei passará a valer.
As invasões de terras durante cinco mandatos
Salvo engano meu, não houve, no governo do presidente Jair Bolsonaro qualquer invasão de propriedades rurais, por parte do grupo conhecido como “Movimento Sem Terra”. Vamos lembrar os leitores de que o maior número de invasões de sítios, pequenas propriedades, médias e fazendas aconteceram nos dois mandatos do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Foram, segundo levantamento oficial, 305 invasões durante seus oito anos de mandatos, pois foi reeleito. Depois, em segundo lugar, foram 246 invasões de terras, nos governos do presidente Luís Inácio Lula da Silva. E em terceiro, 171 invasões de terras, durante o governo da presidente Dilma Rousseff. O governo Bolsonaro inibiu as invasões em propriedades rurais, e também oficializou a documentação de alguns que foram assentados em outros governos e não tinham qualquer registro oficial a respeito. Por isso, afirmaram em Brasília, que muitos invasores que tiveram beneplácito do Incra, repassaram as terras para outras pessoas, não se sabe por qual razão, e de que maneira.
***
A opinião do colunista não é, necessariamente, a opinião da Folha de Londrina
Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1

