Um a zero pela greve
PUBLICAÇÃO
quinta-feira, 05 de outubro de 2023
Luiz Geraldo Mazza
Desobediência judicial e greve, respondida com multa a três sindicatos de R$ 500 mil, foram os resultados da resistência às anunciadas privatizações. É o começo da disputa entre o governo paulista e os sindicatos. Segunda-feira (9) pode haver novas manifestações. Um a zero para os rebelados com forte inquietação popular. Está aberto o debate eleitoral. Pequena vantagem para Guilherme Boulos, PSOL.
Freio a Moraes
Aliados de Lula querem frear o ministro Alexandre de Moraes contra adversários e reprovam o uso do instrumental da Lava Jato no caso do coronel Mauro Cid.
Seca
Dados da Defesa Civil indicam problemas no alto e médio Solimões, no baixo rio Negro e no rio Madeira, onde a hidrelétrica se viu impelida a suspender operações como indicadores de possível seca histórica que se estenderia por novembro. O drama não impede o júri de réus acusados pela morte de Bruno e Dom.
Dólar
Depois de seis meses em baixa, o dólar fechou em R$ 5,15. É a sua maior cotação desde 28 de março.
Resposta
Intensifica-se a bola dividida entre Senado e STF: Gilmar Mendes critica a ideia de Rodrigo Pacheco no sentido de que ministros da Corte tenham mandato.
Ministros
Ministros indicados por Bolsonaro seguem fiéis às origens: agora Kassio Nunes Marques suspendeu a quebra de sigilos de ex-diretor da PRF.
Direita
Num campo a direita já se revelou mais competente que a esquerda: o domínio das redes sociais. Dá um “banho" na internet.
ONU
A chefia brasileira em Conselho da ONU tem ação limitada: possui caráter apenas simbólico e não expande o poder do país que a ocupa. E a presidência do Conselho de Segurança que o Brasil assume pela 18ª vez.
Moedas
China e Brasil fecham primeira operação completa em moedas locais.
Arcabouço
Teve grande repercussão o informe do doutor Alexandre Schwartsman de que sem corte de gastos o arcabouço fiscal vai fracassar. Alexandre foi diretor do Banco Central de 2003 a 2006.
Desenrola
Lula sancionou o texto do Desenrola sem vetos ao aprovado no Congresso.
Petrobras
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, avalia reajustar preços até o fim do ano.

