E de repente o alarme: um ex-aluno da Escola Helena Kolody, em Cambé, entra no colégio, mata uma aluna e fere outro. Dá a impressão de que aquele vereador de Londrina que queria um sistema armado de vigilância estivesse com a razão. Evidente que na hora em que há esse tipo de ocorrência impõe-se o sentido da repressão, ainda mais quando ocorrem fatos semelhantes em outras partes do país e do mundo. Há uma acomodação, mesmo que autores sejam punidos até uma nova e dura experiência. Não adianta armar-se quando desarmar-se é a saída.

Concurso

Com uma escala entre candidatos e vagas pior que a mais dura dos vestibulares, saiu, depois de dez anos, mais um concurso para o professorado paranaense com mais de 76 mil candidatos a 1.256 vagas. A raridade dos concursos explica o regime do seletivo simplificado, como solução emergencial, e que "vai levando" o sistema com salários defasados e à espera de concurso. Esse, por exemplo, levou nada menos de dez anos, ficando o regime provisório como permanente, com o que fica visível o inconformismo do professorado, causa maior da crise.

Estatísticas

Há números que explicam nossos maiores dramas: a ligação entre automóvel e álcool mostrou em 2015 que envolvia 1,2 brasileiro nos acidentes por hora. Apurou-se agora que só 13% dos adultos tomaram a bivalente na luta contra a Covid. A baixa adesão é visível no fato de que apenas 13% do público elegível se ocupou de tomar a nova dose. Pior ainda é a imunização infantil: a aderência entre 6 meses a 4 anos é só de 1,4%.

Comportamento

A moda é PIX, com o que cheques e transferências via DOC estão em queda, mas em abril tivemos 12,2 milhões de compensados e quanto ao Documento de Ordem de Crédito foi usado 2,4 milhões de vezes. Como se vê há os chamados públicos cativos.

Na ofensiva

Lula viajou novamente a Europa, com o que se acredita se volte para a sua proposta de paz na guerra da Ucrânia, cuja interpretação ficou meio confusa com a resistência do Zelensky. Sua missão ficará entre a Itália e França e também uma visita ao Papa.

Provas duras

Há provas muito consistentes contra o ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, com um verdadeiro arsenal do golpe que justificaria a intervenção das forças armadas. O material com todos os detalhes foi encontrado no telefone celular e vai pesar muito na acusação. A espera é no sentido de que o TSE considerará o material acumulado como suficiente para tornar Bolsonaro inelegível.