Sinal de oposição
Renúncia fiscal adotada pelo Estado é motivo de crítica por parte da oposição, que quer audiência para discutir o tema que dobrou em 5 anos
PUBLICAÇÃO
sexta-feira, 22 de setembro de 2023
Renúncia fiscal adotada pelo Estado é motivo de crítica por parte da oposição, que quer audiência para discutir o tema que dobrou em 5 anos
Luiz Geraldo Mazza
A renúncia fiscal adotada pelo Estado é motivo de crítica por parte da oposição, e seu líder, Arilson Chiorato, PT, quer audiência para discutir o tema que dobrou em cinco anos. Para 2024, o governo estima abdicar de R$ 20,8 bilhões gerando benefícios sob a forma de diminuição de preços, redução da carga tributária e promoção de acesso a determinados bens e serviços, conforme a área técnica da secretaria da Fazenda. Em suma, no entender do governo o Estado vai bem e tudo corre dentro de sua programação.
Redução
A despeito da subida da inflação, ainda foi possível reduzir juros a 12,75% e o Copom cobra dos vários agentes da economia compromisso fiscal. A política de redução de juros em 0,5 ponto percentual será mantida com as cautelas de praxe. O comitê volta a reunir-se em 31 de outubro e 1º de novembro.
Contra o marco
No STF já há maioria de votos contra o marco temporal das terras indígenas. Há dois votos a favor. Faltavam votar até o início da noite de ontem Gilmar Mendes e Rosa Weber.
Lula e Zelenski
Finalmente houve o encontro entre Lula e Zelenski para as devidas explicações: trataram da guerra e também da reforma do Conselho de Segurança da ONU.
Precarização
O trabalho está submetido a desafios tecnológicos, climáticos e econômicos que geram forte precarização. Sobre o tema falaram Biden e Lula. Com cinco prioridades a declaração não é uma proposta de legislação, mas alentada reflexão sobre o trabalho na atualidade.
A sordidez
Não há exemplo de maior sordidez do que a farsa dos partidos na PEC da anistia eleitoral: ali todos se igualam e o PT se une ao PL no ataque à Justiça Eleitoral.
Alerta
A Assembleia Legislativa paulista, após casos de assédio e racismo, se viu obrigada a fazer alertas em cartilha. O desestímulo a beijos é uma das importantes advertências.
Verão
Na maior parte do país o verão proporcionará recorde de calor e chuvas no sul. Efeitos de El Niño se acentuam com oceanos mais quentes e mudança na circulação dos ventos.
Sem horário
Segundo impressão demonstrada pelo presidente, o país deve continuar sem horário de verão neste ano.
Câmeras
Câmeras na farda de policiais exigem convencimento da tropa. O instituto Sou da Paz argumenta que o equipamento reduz violência e fortalece provas.
Desalento
Imagem forte da crise: moradores de rua de São Paulo bebem água quente para enfrentar o calor.
A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da FOLHA

