Deficit zero
Em meio a uma onda de ceticismo, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, reafirma que o orçamento vai prever deficit zero para 2024
PUBLICAÇÃO
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
Em meio a uma onda de ceticismo, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, reafirma que o orçamento vai prever deficit zero para 2024
Luiz Geraldo Mazza
Em meio a uma onda de ceticismo, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, reafirma que o orçamento vai prever deficit zero para 2024. Tais sinais se consolidarão até o fim do ano.
Estourou
123 Milhas admitiu uma dívida de R$ 2,3 bilhões em seu pleito de recuperação judicial feito na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte.
Cidadania
Para mostrar que a chama ainda existe na Assembleia Legislativa do Paraná foi aprovado título de cidadania Honorária a Jair Bolsonaro. Pior das mensagens reativas foi a da Câmara Municipal de Porto Alegre, que considerou 8 de janeiro de 2023 o Dia do Patriota, depois tido como scaps sumiu dos anais a clara provocação.
Lula supera Dilma
O 38º ministério – o da Pequena e Média Empresa- dá a entender que Lula tende a superar Dilma, que teve 39 pastas, mas as negociações não foram tão acirradas como agora. Muita especificidade gera seccionamento de atividades quando nos modelos anteriores o campo mais bem definido estava neste caso no ministério do Trabalho, instrumento de equilíbrio na emulação com o capital.
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Apagão
Continua sem clareza o problema do apagão. Chegou-se a admitir falha em usina, mas o diretor geral da ONS culpa dados e não agentes específicos pela anomalia. Apagão persiste nas explicações.
Cobrança
Já no caso da descriminalização da maconha percebeu-se o nível de cobrança em cima do ministro Cristiano Zanin. Agora outra questão de princípios é a do marco temporal das terras indígenas, na qual ganhou destaque o voto tido do como terceira via do ministro Alexandre de Moraes. O trato das linhas doutrinárias se fixa entre conservadores e progressistas nem sempre fiéis ao receituário.
Mais embaixo
Em linguagem rústica quando se discute a Amazônia diz-se que lá as coisas são mais embaixo e que em múltiplos aspectos lembra, no grau de organização, o que é criminógeno, o Rio de Janeiro, com suas milícias e narcotraficantes. Tanto que o clima repressivo não impediu o incrível - a prisão do secretário de Segurança numa operação contra extorsão de criminosos pelas autoridades.
Câmera corporal
Um dos avanços mais recentes nas polícias foi a câmera corporal, que só é praticada, a rigor, em sete estados, incluindo em alguns casos a Guarda Municipal. É visível a falta de uma diretriz nacional para que a novidade ande. Em São Paulo, por exemplo, há mais de 10 mil unidades e no Rio 9.524.
A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da FOLHA

