Choque intrapoderes
PUBLICAÇÃO
sexta-feira, 06 de outubro de 2023
Diego Prazeres
O conflito entre o Senado e o STF saiu da mera troca de palavras e está nas restrições abertas como as destacadas na comissão de constituição e justiça, entre elas uma do senador paranaense Oriovisto Guimarães que limita decisões monocráticas e outras como a que limita os pedidos de vista. São pontos críticos, historicamente tolerados, que vieram à cena. Ninguém sabe o que dará esse choque, mas o material levantado buscou consenso entre críticos. Algumas dessas patologias são malvistas pelos ministros e a tolerância do convívio é que as sustentava. A pauta de julgamentos do STF é origem desse conflito.
UEL
Das universidades estaduais, a de Londrina é a que aparece em primeiro lugar de acordo com uma consultoria britânica e que neste ano subiu em mais três requisitos. Como nem tudo é positivo tivemos na prefeitura uma queda de arrecadação que obrigou a suspender nomeações em andamento.
Trote
Novamente a Universidade Federal se viu obrigada a intervir por causa de abusos no trote de Engenharia Mecânica e que suspendeu 14 alunos por uso da violência. Nos anos setenta, quando Curitiba ainda conservava aspectos essenciais de Universitária, tínhamos um desfile de calouros que compensava a pobreza do nosso carnaval. O trote não preocupava.
Resumindo
A Constituição Cidadã, de Ulisses, faz 35 anos com papel do STF ainda em permanente disputa.
Centrão
Para atender emendas do centrão, o Congresso aprova realocação de verbas do governo. Quem tudo pode nem sempre enxerga seu limite.
Gênero
Mulher amplia contraponto, mas é mais questionada e bloqueada no Judiciário. A prova está aí na resistência histórica, às vezes histérica, a sua inserção na Corte.
Greve
A greve contra privatização é agora munição de Ricardo Nunes e vidraça de Guilherme Boulos para a eleição municipal em São Paulo, segundo a Folha de S.Paulo. É o que iremos apurar.
Agro fora
Brasil deixa de fora do mercado de carbono o agro, setor que afinal é quem emite mais gases.
Seca
A seca histórica na Amazônia pode levar ao aumento do custo da energia e afetar duramente as compras de fim de ano.
A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da FOLHA