A partir de Ney Braga o Paraná sempre deu resposta à demanda por energia de todo o país, alinhando-se na resposta com as construções de hidrelétricas. Esse esforço em geração própria acabou dobrando seu potencial, aparecendo como o quarto a superar a marca de 2 GW (Gigawatts). Em maio o Brasil alcançou 21 GW, com o que consegue abastecer 12,5 milhões de residências. Em meio a esses informes, o governo tenta mudar o papel da Copel e é visível que não há consenso.

Fila

O Bolsa Família registra filas de espera depois de quase três meses relançado. Em maio 438 famílias tiveram o cadastro aprovado, mas nada receberam. A previsão de zerar a fila era até dezembro, mas em janeiro o passivo pelo então Auxílio Brasil era de R$ 498 mi.

Mentiras

Pelo jeito as mentiras sobre as vacinas ainda deixam por aí o seu resíduo de terror e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, prometeu punir exemplarmente os médicos que infringirem a regra e para tanto montou um sistema de monitoramento.

Audi

A Audi anuncia o lançamento do elétrico 100% e do tranct por R$ 700 mil. Fala-se agora também no apoio à produção de caminhões e ônibus. E a chibata dos juros?

Oficina

Grande expectativa cerca a Oficina de Música de Curitiba, que terá mais de 100 apresentações neste ano.

Emprego

Mais uma vez a resposta do Paraná na questão dos empregos se mostra objetiva, com mais de 12 mil vagas nas agências do trabalhador.

Discriminação eleitoral

Maioria dos partidos, segundo alerta do TSE, esnobou a regra que estula repasse mínimo de recursos para candidatos negros e mulheres. Pretos e pardos ficaram sem R$ 741 milhões e as mulheres deixaram de receber R$ 130 milhões.

Balões

Tivemos este ano um recorde de incidências com balões juninos: 436, de janeiro a maio, dá a maior preocupação com junho em diante. O temor máximo é em São Paulo por deter 40% dos casos, em especial na ocorrência em aeroportos.

Cracolândia

Se o índio Juruna fosse convocado para agir em cracolândias como as de São Paulo usaria o gravador. Mas mulheres, que ao contrário dos índios não se ligam em apitos deles, ora se servem para denunciar roubos.

Montadoras

O presidente da Fenauto, Emilson Sales, que representa concessionárias de usados, entende que o desconto em carros populares beneficiará mais a montadoras. Se quer resolver o problema do consumo precisa recuperar a capacidade de renda do brasileiro e facilitar o crédito. E aí cai de novo na questão dos juros.

A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da FOLHA