A mudança é uma característica inerente da inovação. Por isso, todas as vezes que ocorre uma movimentação, a esperança se renova e temos a crença de dias melhores, de um amanhã melhor do que foi hoje, que por sua vez, foi superior ao ontem.

Imagem ilustrativa da imagem UEL que muda em benefício da sociedade
| Foto: Divulgação

Recentemente duas pessoas que admiro muito se tornaram reitora e vice-reitor da nossa estimada UEL (Universidade Estadual de Londrina), professora Marta Favaro e professor Airton Petris, respectivamente.

A jornada será de muitos desafios, certamente, mas também de muita esperança. Além de iniciarem os trabalhos a partir de bons resultados, como a política institucional de inovação estabelecida e parcerias com entes públicos e privados, como já demonstrei nesta coluna, a Universidade tem potencial para contribuir ainda mais com a sociedade. Antes, porém, é importante lembrar que grande parte das startups promissoras da nossa região têm algum tipo de ligação com a UEL. Seja por conta da elevada qualidade técnicas dos egressos formados nos mais de 50 cursos de graduação, seja pelas pesquisas de ponta dos cursos de mestrado e doutorado, ou ainda pelos inúmeros projetos de pesquisa, ensino e extensão realizados por docentes e alunos. Faço questão de salientar esses aspectos porque é rara uma inovação de vulto na região de Londrina e no Paraná, notadamente em setores como o agro, que não tenha uma participação direta de pessoa ou projeto da UEL.

Dentre os campos que a UEL tem a pretensão de aprimorar suas relações com a sociedade, está o fortalecimento de parcerias com instituições públicas e empresas privadas. Ações como o acordo realizado entre a UEL, uma firma de ativos biológicos e Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), recentemente oficializado, que prevê o desenvolvimento de um bioinseticida para lavouras de soja. Também há pouco tempo foi implantado em Londrina o Banco de Resíduos Têxteis (BRT), um sistema pioneiro de logística reversa de resíduos têxteis que busca minimizar os diversos impactos ambientais que este tipo de resíduo gera. A iniciativa é de professores da UEL que estão há 10 anos trabalhando na busca por soluções ambientais, sociais e econômicas. O BRT prevê que cooperativas de recicladores possam reutilizar o material como matéria-prima, gerando emprego e renda, e ainda auxilia no desenvolvimento de marcas e produtos a partir do material descartado. Alunas do quarto ano de Design de Moda da UEL criaram uma marca de produtos feitos a partir de resíduos de jeans.

Sem contar a inovação social, um campo da inovação em fortalecimento na nossa região e que a UEL deseja contribuir de forma incisiva na realização de ações em benefício da comunidade, sobretudo as menos assistidas ou em situação de vulnerabilidade social, como as cooperativas de recicladores.

Boa sorte à nova reitoria e a toda equipe que chega. Que venham anos de muitas realizações e sucesso ;)

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A opinião do colunista não é, necessariamente, a opinião da Folha de Londrina

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