Este mês começou agitado com a notícia de que um novo sistema de inteligência artificial chamado ChatGPT estava revolucionando o mundo.

Assim como acontece com certa frequência, algumas pessoas exageraram nos prognósticos. Alguns disseram que não faria diferença nenhuma, que a nova tecnologia era igual às outras. Outros afirmaram que o novo sistema poderia mudar o mundo para sempre. Ambos estão equivocados.

De fato, o ChatGPT representa uma ruptura, já que eleva as funcionalidades da inteligência artificial na interação com seres humanos e na precisão das respostas para perguntas mais complexas. No entanto, ele também não vai provocar demissões em massa pelo mundo, ao menos no curto prazo, e tampouco mudar para sempre a forma como nos comunicamos.

O que li pouca gente falando é que a nova ferramenta faz parte de um processo contínuo de aperfeiçoamento tecnológico que pode nos auxiliar nas tarefas diárias, porém o grau de inovação depende de como nós seres humanos vamos lidar com essa nova tecnologia.

Minha afirmação baseia-se em fatos como a nova campanha da Cresol intitulada “É simples, escolha a Cresol”, que reforça o papel de uma cooperativa financeira em auxiliar nos planos de cada cooperado, seja para poupar, ter mais crédito ou investir no futuro.

Apresentada pela atriz Camila Morgado, a campanha busca reforçar a presença e a expansão da Cresol pelo Brasil, se fortalecendo cada vez mais como uma instituição presente na vida dos brasileiros. Com 27 anos de história, mais de 786 mil cooperados e 734 agências de relacionamento em 18 estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras do País. Com foco no atendimento personalizado, a cooperativa fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.

Meu leitor mais impaciente deve estar se perguntando: tá, mas por que o trabalho da Cresol é um indicativo de como a tecnologia e a inovação devem interagir com as pessoas? Por que nós humanos não podemos simplesmente estarmos a reboque dos processos decisórios, isto é, numa posição passiva diante dos sistemas computadorizados. As pessoas devem ser líderes e tomar a frente do processo.

A Cresol sempre teve como um dos seus pilares, que também faz parte das bases do cooperativismo, o relacionamento humano. É o olho no olho, o aperto de mão, a conversa muitas vezes despretensiosa entre um cafezinho e outro. Algo que está se perdendo quanto mais a tecnologia se torna soberana no nosso dia a dia. Quem aqui nunca pensou ao lidar com um problema financeiro: “como eu queria alguém para me ajudar a resolver isso”?

Todos nós sabemos que a vida impõe muitos desafios diários. Com a banalização dos serviços baseados em sistema dotados de inteligência artificial prestados pelas grandes instituições financeiras e startups, é raro ter alguém para conversar, pedir ajuda. Pois a Cresol vai justamente na direção oposta ao acreditar no poder do relacionamento. Não por acaso, cresce de forma constante e progressiva).

...

*Lucas V. de Araujo: PhD e pós-doutorando em Comunicação e Inovação (USP). Professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), parecerista internacional e mentor Founder Institute. Autor de “Inovação em Comunicação no Brasil”, pioneiro na área.

...

A opinião do colunista não reflete, necessariamente , a da Folha de Londrina.

Receba nossas notícias direto no seu celular, envie, também, suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link