Informação é um dos insumos mais importantes e mais negligenciados do nosso dia a dia. Sem ela, podemos cometer muitos erros, tomar decisões erradas e ainda deixar de fazer aquilo que realmente é valioso em nossa vida.

Informação tem muita!, exclamaria meu nobre leitor. Concordo, porém, como em outros segmentos nos quais o excesso é a regra, muitas vezes o que tomamos conhecimento nem sempre é o melhor. Daí a razão pela qual disse aqui nesta coluna recentemente que um dos maiores desafios atualmente é inovar em comunicação e tornar a troca de informações mais efetiva.

Pensando em aspectos como esses, a Cresol lançou recentemente a campanha “Cooperar é simples”, cujo propósito é mostrar às pessoas, inclusive àquelas que não são cooperadas ainda, que o cooperativismo não se limita a relações financeiras ou de mercado. Pelo contrário, cooperativas de crédito como a Cresol buscam fazer parte da vida dos brasileiros apostando em projetos pessoais e profissionais.

Imagem ilustrativa da imagem Inovação é feita por pessoas para pessoas
| Foto: Cresol/ Divulgação

Só em 2021 o Brasil encerrou o ano somando 4.880 cooperativas, que juntas reúnem cerca de 18,8 milhões de cooperados. Além disso, o cooperativismo gerou no país neste último ano 490 mil empregos e somou mais de R$ 700 bilhões em ativos totais. Os números mostram a força do sistema cooperativista e o quanto este modelo de atuação vem sendo inserido dentro de vários setores e atraindo cada vez mais adeptos dos mais variados perfis. Sendo uma das principais cooperativas financeiras brasileiras, com 27 anos de atuação e presente em diversos estados do país, a Cresol busca dar sua contribuição disponibilizando serviços e, principalmente, atenção às pessoas.

Teria pouca eficácia e eficiência o trabalho de comunicação sem uma retaguarda nas agências e nos colaboradores em geral. Com tanta informação circulando, nos mais variados canais, é o contato olho no olho que geralmente estabelece a confiança entre cooperado e cooperativa. Em um mundo dominado pela tecnologia e por dispositivos cada vez mais avançados, as pessoas sentem falta da conversa despretensiosa, do contato pessoal, de falar sobre coisas que não são necessariamente negócios.

Não por acaso as cooperativas de crédito vêm crescendo de forma avassaladora em um mercado concentrado por organizações cada vez mais preocupadas com cifras e valores. A Cresol cresceu 30% em 2021 por meio desse trabalho diferenciado que realiza. Uma das provas disso é a abertura de novas agências, como relatei nesta coluna no mês passado, enquanto as instituições financeiras tradicionais fecham.

Não se pode confundir avanço tecnológico com impessoalidade absoluta. As máquinas, por mais avançadas que sejam, não substituem certas necessidades humanas como a comunicação pessoal e física. Isso se acentua quando está em jogo projetos pessoais e de vida, como um crédito para um agricultor, que vive da produção agrícola; um empreendedor que luta para manter seu negócio; ou ainda o trabalhador que leva o sustento para sua família.

Inovação é feita por pessoas para pessoas, inclusive na comunicação.

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*Lucas V. de Araujo: PhD e pós-doutorando em Comunicação e Inovação (USP). Professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), parecerista internacional e mentor Founder Institute. Autor de “Inovação em Comunicação no Brasil”, pioneiro na área.

A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina.

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