Passada a pandemia, estamos em um momento que a economia do Brasil tenta voltar aos trilhos do crescimento. Vemos um esforço por parte do governo, de entidades, das empresas e das pessoas em retomar a atividade econômica e até ultrapassar os níveis anteriores ao início do período pandêmico.

Imagem ilustrativa da imagem Crescendo de forma sustentável com a comunidade: salas de negócio
| Foto: Cresol/Divulgação

Enquanto em algumas áreas o crescimento é tímido ou inexistente, o segmento de cooperativa de crédito cresce de forma consistente. Um bom exemplo é a Cresol que registrou um aumento de 44% no volume financeiro em 2022. Com um resultado financeiro de R$ 395 milhões, a Cresol movimentou R$ 24,3 bilhões em ativos no ano passado, sendo R$ 2,8 bilhões de patrimônio de referência; R$ 10,8 bilhões em depósitos totais. A carteira totalizou R$ R$ 18,1 bilhões, com crédito comercial de R$ 9 bilhões e crédito de repasse rural e empresarial de R$ 9,1 bilhões.

Após o fechamento de mais um ano com um balanço extremamente positivo, a Cresol inicia 2023 com uma ambiciosa meta de expansão: ampliar a presença da instituição em novas regiões do país, com a abertura de mais de 120 unidades entre agências e salas de negócio, o que representará um crescimento de 20% em pontos de atendimento.

O projeto de expansão da Cresol, que iniciou ainda em 2022, prevê um 2023 bastante ativo. A cooperativa financeira espera crescer tanto em termos de volume quanto em quadro social e em área de atuação, com grande foco no interior de São Paulo e Minas Gerais, além de fortalecer a presença nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará.

A maior inovação neste período de crescimento e expansão pelo Brasil trata-se das salas de negócio, espaços que servem como um primeiro passo para implantação da cooperativa em determinada região do país. Antes de criar uma nova agência, a Cresol criará as salas de negócio, que irão mapear as necessidades e potencial do município, além de estabelecer conexões com a comunidade local. A proposta é envolver-se com a cidade e seus habitantes, procurando preencher lacunas e ajudar na oferta de serviços relevantes para as pessoas, empresas e entidades de toda a região.

Enquanto muitas instituições financeiras fecham suas agências físicas ao digitalizarem seus negócios e forçarem um processo de mudança que muitas vezes não é bem o que as pessoas e empresas buscam, a Cresol mostra que o setor pode crescer inovando por meio de um relacionamento pessoal baseado nas necessidades específicas de cada região. A digitalização é positiva e necessária no século XXI, mas ela não pode prejudicar o lado humano, o olho no olho, a relação pessoal que se estabelece entre instituição e cidadãos e cidadãs que esperam mais recursos financeiros.

Cada estado, cada cidade, cada pedacinho deste nosso país de dimensões continentais demanda especificidades que a tecnologia digital não abrange de forma automática. Por isso, a Cresol está presente em 18 estados da federação e conta com mais de 800 mil cooperados, 745 agências e mais de 7 mil colaboradores ;)

*Lucas V. de Araujo: PhD e pós-doutorando em Comunicação e Inovação (USP). Professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), parecerista internacional e mentor Founder Institute. Autor de “Inovação em Comunicação no Brasil”, pioneiro na área.

* A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina.

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