A Câmara Municipal de Londrina aprovou nessa terça-feira (8) o projeto de lei que institui obrigatoriedade da presença de um profissional apto a se comunicar por meio de Libras (Língua Brasileira de Sinais) nos serviços do município que prestam atendimento à saúde, ou seja, nas unidades básicas de saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no PAI (Pronto Atendimento Infantil), além do CAPS (Centro de Apoio Psicossocial).

Segundo o presidente da Câmara, Ailton Nantes (PP), autor da medida, a justificativa é que de acordo com o Censo Demográfico do IBGE de 2010, há 25.463 habitantes na cidade com deficiência auditiva e estima-se que, deste total, aproximadamente 70% utilizem o Sistema Único de Saúde.

O Prefeito de Londrina tem até 29 de setembro para sancionar ou vetar a lei. Após a sanção, o município terá 180 dias para implementar e se adequar às normas contidas nesta lei. Durante a votação, os vereadores cobraram implantação de tradução simultânea de libras nas sessões legislativas.

Ratinho deve apoiar Greca em Curitiba

O deputado federal Ney Leprevost (PSD) retirou o nome como pré-candidato à prefeitura de Curitiba. O parlamentar escreveu nas redes sociais uma nota pública na qual afirmou que as eleições serão atípicas. "Todos sabem que tenho um sonho de servir Curitiba como seu prefeito. Mas às vezes é necessário ir um passo atrás para dar um salto à frente", escreveu. O deputado foi convocado a reassumir a secretaria de Justiça e Trabalho do Paraná. A saída dele da disputa ocorreu após o pedido do próprio governador, que deverá apoiar a reeleição do atual prefeito, Rafael Greca (DEM). Leprevost se colocava como pré-candidato desde as eleições de 2016, quando chegou a disputar o segundo turno com Greca, perdendo por diferença pequena de 56 mil votos. Com a saída, o caminho ficará livre para Eduardo Pimentel (PSD) continuar como vice-prefeito da capital, no caso da reeleição de Greca.

Mais policiais civis candidatos no Paraná

Reportagem do jornal "O Globo" publicada no último domingo (6) aponta que o número de policias civis e militares candidatos a vereador ou a prefeito nas eleições municipais deste ano deve ser maior em todo o país do que no pleito de 2016. Segundo levantamento do jornal, o Paraná, por exemplo, tem quase o dobro de pré-candidatos policiais civis em relação a quatro anos atrás. Em 2016, 43 membros da corporação se candidataram a prefeito ou vereador no Estado, e neste ano até agora já são 70. No Amazonas, o número passou de 15 para 34. Especialistas avaliam que o bolsonarismo ajudou a alavancar a participação de policiais na política desde as eleições majoritárias de 2018.