Na última coluna do ano, a lista de desejos para 2020 será bem pequena. A você que me lê, espero que o próximo ano seja muito melhor do que este que está terminando. Em relação ao nosso assunto preferido, pra não dizer o único, o Londrina, a esperança é de que as coisas não sejam tão atribuladas como se prevê. Como já escrevi aqui, a disputa da Série C não é o que me preocupa – isso, claro, se o clube não conseguir manter a vaga na B pelo tapetão. Com a iminente saída de Sérgio Malucelli, é claro que fica a expectativa em torno do futuro que se reserva após o Campeonato Paranaense.

E esse grande ponto de interrogação se dá porque o próprio Londrina nada ou pouco fez para se preparar para o fim da parceria. Nesses dez anos de contrato com SM, que se encerra em 2020, a parte administrativa do clube andou bem, o que não é pouco, haja vista as inúmeras e onerosas ações trabalhistas e pendências de toda ordem.

Só que a rigor o Londrina, em se confirmando o fim do casamento com Malucelli no início do próximo ano ou ao final do Paranaense, pouco tem. Pelo contrato, o vínculo de todos os jogadores permanece apenas por seis meses após a vigência. Isso significa que se Malucelli deixar o clube depois do Paranaense, haverá elenco para a disputa da Série C. Já se a saída ocorrer agora, na virada do ano, o segundo semestre será uma aventura.

Não sou do time que acha que a vida acaba sem a SM. Nada disso. Ainda continuo achando que a instituição Londrina Esporte Clube é forte o suficiente para continuar de pé - e aí o meu desejo principal é que venha um modelo de cogestão mais moderno e menos personalista (ou paternalista) do que o firmado em 2010 com Sérgio Malucelli. Se virá da Inglaterra, conforme espera o futuro presidente, Felipe Prochet, só Deus sabe. Que venha 2020. Uma boa semana e um ótimo ano novo.