"Claro, claro, claro... no 1º semestre"
Ministro Paulo Guedes (Economia) confiante na aprovação da reforma da Previdência

PGR espera há 17 meses anular delação da JBS
A Lava Jato está intrigada com a demora do ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), para decidir sobre o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), há 17 meses, em setembro de 2017, para anular o acordo de delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista e do lobista do grupo J&F/JBS, Ricardo Saud. O pedido da PGR, formulado por Rodrigo Janot e endossado por Raquel Dodge, prevê a preservação das provas recolhidas com o acordo.

Omissão e má-fé
A PGR pediu a anulação alegando omissão de informações e má-fé, mas até hoje o STF mantém os benefícios do acordo à gangue.

Coleta de provas
Em junho de 2018, o ministro Fachin abriu prazo de coleta de provas para em seguida submeter o caso ao plenário.

Prazo sem fim
Questionada, a assessoria do STF explicou que a "fase de coleta de provas e depoimentos está em curso", sem indicar prazo.

Infiltração criminosa
A descoberta deixou constrangida a PGR: o procurador Marcelo Miller teria sido cooptado pela gangue, na época da negociação do acordo.

Brasil é um problema para Opep, cartel do petróleo
A entrada em operação dos novos navios-plataforma da Petrobras P-67 e P-76, que aumentarão a produção brasileira em 300 mil barris/dia, criou um problema para o cartel denominado Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que por muito tempo ditou as regras do mercado. É que o Brasil se tornou um dos maiores produtores do mundo, maior que Kuwait, por exemplo, mas não se submete a Opep.

Mesmo nível
Além de ultrapassar o Kuwait, com 3,4 milhões de barris/dia em 2018, o Brasil se aproxima do Irã, um dos maiores produtores do planeta.

Preocupação tem nome
A operação da P-67 atrasou meses, em 2018, e a Opep contava com isso. Mas, desde a eleição, o cronograma é seguido à risca.

Mudança de patamar
Com o início da operação das novas instalações até 2023, o Brasil será o 4º maior produtor, atrás apenas de EUA, Arábia Saudita e Rússia.

Matou, tem que pagar
Deveria ser cobrado da Vale e dos seus diretores os prejuízos e as despesas do município de Brumadinho, do governo de Minas, dos Bombeiros, da Polícia Militar, da FAB, do Exército e dos Estados que ajudaram nas buscas, após a tragédia do rompimento da barragem.

Ao menos isso
O Tribunal de Justiça de Minas mandou que R$13 milhões bloqueados nas contas da Vale sejam usados para o ressarcimento de gastos do Estado com a tragédia. Mas as despesas são muito maiores que isso.

Que vergonha
Só PT e Psol defendem a ditadura que submete sua população à fome e atira em civis desarmados. Esses bobalhões deveriam viver lá, sob o regime criminoso de Nicolás Maduro que tanto admiram.

Dica preciosa
Em evento na Abrace, de Consumidores Industriais de Energia, o consultor Paulo Kramer deu a dica para lidar com o governo: "Serão bem recebidas sugestões para aumentar a competitividade do setor privado, mas se quiserem pedir novos subsídios ou a manutenção dos velhos, nem percam a viagem a Brasília."

Ano difícil
Sucesso no Twitter, Guilherme Fiuza (@GFiuza_Oficial) lamentou um detalhe nos estertores da ditadura venezuelana: "Maduro fechou a fronteira com Gleisi do lado de cá. Êta ano difícil"

Contrato anulado
A estatal Infraero, em vias de extinção, anulou o contrato da operação do terminal de cargas do aeroporto de Manaus. A empresa vencedora, Ponta Negra, é de Sérgio Bringel, preso na operação Cashback, que investiga desvio de dinheiro público da saúde do Amazonas.

Agridoce
A Petrobras comemorou o aumento na "nota stand-alone" de crédito da empresa estatal. A agência de risco Standard & Poor's passou a nota da Petrobras de BB- para BB. Mas o rating da empresa ainda é baixo.

Recorde de 25 anos
Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em fevereiro de 0,34%, este ano, é a menor variação do índice desde a criação do Real em 1994. É o segundo mês do governo.

Pensando bem...
... fechar o espaço aéreo da Venezuela não ajuda o país e atrapalha os vizinhos.


Imagem ilustrativa da imagem PGR espera há 17 meses anular delação da JBS
| Foto: Divulgação



PODER SEM PUDOR

Luta inglória
Convidado à posse da diretoria da Associação Brasileira de Jornais do Interior, em 1997, o senador Pedro Simon discursou elogiando os pequenos jornais e a luta inglória pela sobrevivência quando citou a Bíblia:
- É uma luta desigual! É como, na Bíblia, a luta do gigante Golias contra o pequeno José...
O lapso de tempo e o erro de personagens foi cochichado ao seu ouvido. Simon emendou:
- ...mas que foi injusta, ela foi!
O riso estourou na plateia.
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Com André Brito e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br