"Avanços que o Brasil precisa dependem da aprovação da Previdência"
Presidente Jair Bolsonaro, sobre a reforma, em pronunciamento nas redes sociais

Gilmar: MPF fez 'gambiarra' para ter Paulo Preto
O ministro Gilmar Mendes acusa procuradores de tentarem impedi-lo de julgar questões relativas ao tucano Aloysio Nunes e a Paulo Vieira de Souza ("Paulo Preto") porque está sob seu exame uma reclamação acusando-os de recorrerem a uma "gambiarra" para transferir esse caso à Lava Jato em Curitiba. "Eles não conseguirão me intimidar", diz ele, contra a alegação de suspeição. Gilmar é o relator, no Supremo Tribunal Federal (STF), das investigações sobre o ex-diretor da Dersa.

Alvo central
Para o MPF, Paulo Preto operou complexo esquema de lavagem de dinheiro de corrupção da Odebrecht, que é alvo central da Lava Jato.

Lavanderia PP
Paulo Preto teria lavado dinheiro sujo com o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, empreiteira preferida do PT e do PSDB.

Centralização
O MPF quer Paulo Preto em Curitiba também por suas ligações a delatados pela Odebrecht, como o ex-ministro Aloysio Nunes.

Precedente
Há casos como o do tríplex do Guarujá, que levou o ex-presidente Lula à cadeia: originalmente foi transferido de São Paulo para Curitiba.

Acredite: teve deputado trabalhando 4ª feira de cinzas
Rompendo uma antiga tradição de "enforcar" a semana de Carnaval, a Câmara registrou um dado próximo do "milagre": em plena quarta-feira de Cinzas, 8 deputados compareceram ao trabalho. Os demais 505 somente retomarão suas atividades na próxima semana, quando, de fato, terá início o ano legislativo. Assinaram o ponto, na quarta-feira representantes do DEM, PROS, PSL, Pode, PRB, Novo e PT.

Lista pequena
Foram ao trabalho o líder do Novo, Marcel Van Hattem (RS), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e José Medeiros (Pode-MT)

Trabalho na quarta
Também registraram ponto Carlos Gaguim (DEM-TO), Weliton Prado (PROS-MG), Chris Tonietto (PSL-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Só um local
Dos oito deputados do DF, residentes em Brasília, apenas Júlio Ribeiro (PRB-DF) apareceu para trabalhar na quarta-feira de cinzas.

Para que segredo?
Para demonstrar compromisso com a transparência, o presidente Jair Bolsonaro deveria revogar ato do ex-presidente Lula que tornou secreto o detalhamento dos gastos com cartões corporativos.

Bloco da Previdência
Líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou que a base do governo não ficou parada e se reuniu no Carnaval para definir relatores da reforma da Previdência. "Boas novas virão", disse.

Aposta no emprego
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), aposta na reforma da Previdência para a economia reagir e o Brasil gerar 2 milhões de novos empregos por ano e não os atuais 500 mil.

Sozinho seria melhor
É positiva a ideia do presidente Bolsonaro de falar ao vivo no Facebook, uma vez por semana, às 18h30 de quinta-feira. Mas deveria considerar a opção de fazer isso sozinho, olho no olho com o cidadão.

Vozes do atraso
Ponto muito celebrado da reforma trabalhista, a divisão de férias em três períodos não agrada Rubens Otoni (PT-GO). O deputado apresentou projeto para proibir o parcelamento das férias.

Trabalho virou secundário
Especialista em Direito do Trabalho, Cassio Faeddo critica o PT, cuja bancada no Congresso "não tem alma nem qualidade" e os petistas estão "mais preocupados com a pauta gay do que com trabalho".

Faca no pescoço
Em um buraco financeiro que levou à recuperação judicial, a Avianca recebeu ultimato dos tripulantes: ou paga salários e diárias de fevereiro até quarta-feira (13), ou enfrenta greve e fica com os aviões no chão.

Planos bem, saúde mal
A Agência Nacional de Saúde comemorou os 48 mil novos planos de saúde apenas no DF, em 2018; o segundo maior crescimento do País. O sucesso dos planos de saúde decorre do fracasso da saúde pública.

Pergunta no mictório
Tem perigo de dar certo um País em que adeptos do "golden shower" combinam nas redes sociais um "mijaço" nacional simultâneo?

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PODER SEM PUDOR
Madeiras de má qualidade
Jânio Quadros estava em campanha para a prefeitura de São Paulo, em 1985, quando recebeu seu vice para uma conversa. Artur Alves Pinto estava preocupado com os oportunistas que cercavam a campanha: "A eleição, meu caro", respondeu Jânio, "é uma grande fogueira. Nela, há lugar para madeira de toda qualidade..." Pinto permaneceu calado e Jânio completou: "...mas fique tranquilo: na administração, a gente separa as madeiras."
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Com André Brito e Tiago Vasconcelos
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