“Decisivo para que conseguíssemos atenuar os efeitos da crise sanitária”

Presidente da Câmara, Arthur Lira, na 7ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G-20, em Roma, elogia a atuação do Congresso brasileiro

Sabatina de André Mendonça pode ser no dia 22

Após atrair holofotes e a indignação geral da República, inclusive da oposição, o senador Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deve marcar para o próximo dia 22 a sabatina de André Mendonça, o ex-ministro da Justiça e da Advocacia Geral da União (AGU) indicado pelo presidente Jair Bolsonaro à vaga de Marco Aurélio no Supremo Tribunal Federal (STF). As motivações, se é que existem, continuam insondáveis, um segredo bem guardado.

Lorota não pode

A estranha atitude do senador irritou até o STF, após alegar que “turbulências política” teriam impedido a sabatina.

Saber jurídico não tem

Reparo à qualificação é hipótese descartada para explicar a tentativa de vetar Mendonça. Saber jurídico não é, digamos, o forte do senador.

Apequenando-se

Ao presidir o Senado, o político do Amapá mostrava não ter dimensão do cargo, segurando projetos e indicações em razão de suas “demandas”.

Brasil supera 250 milhões de vacinas aplicadas

Terceiro país que mais aplica vacinas no planeta, o Brasil ultrapassou a marca de 250 milhões de doses aplicadas na população. No total foram 154 milhões de pessoas vacinadas, equivalente a 97,5% do público-alvo estipulado pelo Ministério da Saúde. O sucesso do Plano Nacional de Imunização (PNI) se reflete nas médias de novas infecções, no menor patamar desde o início da pandemia, e mortes, a menor desde novembro.

Entre os melhores

O PNI chegou a 72,2% da população e o Brasil está entre os 20 países, acima de 5 milhões de habitantes, com maior percentual de vacinados.

Segurança adicional

Imunização com segunda dose e dose única supera 46% da população, sem contar as cerca de três milhões de doses de reforço já aplicadas.

Potência na imunização

Com média diária de 1,5 milhão de doses aplicadas, o Brasil segue vacinando praticamente o mesmo que EUA e União Europeia somados.

Lacrolândia em ação

Em nova lacração, Rodrigo Pacheco avisou ontem que será derrubado o veto à distribuição gratuita de absorventes. Como jurista e presidente do Senado, deveria se desculpar pela aprovação de uma lei que cria despesa sem indicar a fonte de custeio. O básico do básico.

Mandou mal

Em vez de abrir espaço para que os adversários explorem seu veto, o presidente Jair Bolsonaro deveria ter assinado medida provisória instituindo o benefício, corrigindo as lacunas e vícios do texto vetado.

Mudou a fórmula

Além da federação de partidos, espécie de coligação com direito a usar o fundo partidário alheio, muda para 2022 o cálculo do coeficiente eleitoral, que determina a distribuição das vagas na eleição proporcional.

CPI para sempre

O vice-presidente da CPI da Pandemia, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), avisou que será criado “observatório parlamentar” para “acompanhar os desdobramentos da CPI” após o fim da comissão.

Estorvo de volta

O Senado retoma a análise do projeto que ressuscita a propaganda partidária gratuita no rádio e na TV, porcaria extinta em 2017. É a segunda vez que o Congresso tenta ressuscitar essa moleza.

Parcela brasileira

A plataforma de acompanhamento da vacinação Our World in Data registra que o mundo aplica 22,2 milhões de doses de vacinas por dia, em média. O Brasil é responsável por quase 7% desse total: 1,5 milhão.

Saúde só no bolso

Esta semana, agentes de saúde e agentes de combate a endemias (!) fizeram aglomeração nos corredores do 7º andar do Anexo IV da Câmara. Faziam pressão por exigências salariais.

‘Potência’ nuclear

O teste nuclear pioneiro da Coreia do Norte, no condado de Kilju, completa 15 anos neste sábado (9). Foi o primeiro país a avisar que realizaria um teste de detonação de dispositivo nuclear na História.

Pensando bem...

...uma pequena parte do fundão partidário já resolveria o problema dos absorventes.

PODER SEM PUDOR

Imagem ilustrativa da imagem Sabatina de André Mendonça pode ser no dia 22
| Foto: Divulgação

Como recuperar o juízo

O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, encontrou uma maneira de fazer o então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), suspender o aumento salarial dos deputados: “Se você colocar isso em votação, não poderei convidá-lo à festa de 1º de Maio da Força. Você vai ser mais vaiado que o Severino Cavalcanti...” Chinaglia é truculento, mas não é louco: as festas de 1º de Maio, promovidas pela Força Sindical, atraíam na época até dois milhões de pessoas. Era o “milagre” do dinheiro fácil e farto do imposto sindical.