“Ferramenta essencial para combater a corrupção e a impunidade”

Deputado Marcel van Hattem (Novo), candidato a presidente da Câmara, sobre a PEC da Prisão em 2ª Instância

Os ânimos arrefeceram, após a atuação da turma do “deixa disso”, mas a calma é só aparente, após um importante assessor do vice-presidente Hamilton Mourão ter sido pilhado conspirando para derrubar o presidente Jair Bolsonaro. Mourão demitiu o assessor parlamentar, responsável por suas relações com o Congresso e reafirmou sua lealdade a Bolsonaro, mas o Planalto está ainda mais desconfiado do vice, já excluído de todas as decisões. Ele já não é convidado nem mesmo para reuniões banais.

Faltou chamar a PF

Para tentar superar a desconfiança e recuperar as relações com Bolsonaro, Mourão terá de fazer bem mais que demitir o conspirador.

Possível crime

O Planalto ainda avalia a possibilidade de investigação sobre eventual crime de conspiração do assessor de Mourão, mas a legislação é vaga.

Sem crime, mas...

Criminalistas não veem crime no complô do assessor. Mas “depende de investigação criminal”, explica o professor Carlos Eduardo Gonçalves.

Conluio evidente

Segundo o advogado Marcelo Diniz, “embora evidente a conspiração” para prejudicar o presidente, “não passou de atos de planejamento”.

‘Doria da vacina’ é opositor mais fraco de Bolsonaro

Apesar das tentativas do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de virar o “herói nacional” da vacina contra Covid, levantamento do instituto Paraná Pesquisa mostra que o atual presidente Jair Bolsonaro venceria todas os adversários, em eventual disputa presidencial, e que o tucano continua sendo seu adversário mais fraco. Em eventual confronto direto em 2º turno, Bolsonaro venceria o governador por 44,9% a 29,4%.

Novos números

No levantamento do Paraná Pesquisas de 28 de novembro e 1º de dezembro, Doria tinha 23,8%. Cresceu 5,6 pontos. Bolsonaro caiu 6,2.

Tucano no Z-4

No 1º turno, Doria também melhorou seus números, mas continua atrás de Bolsonaro, Ciro, Haddad e Huck, e empata com Boulos e Amoêdo.

A maior ameaça

A vitória mais apertada para Bolsonaro, de acordo com a pesquisa, seria contra seu ex-ministro da Justiça Sergio Moro: 39,1% a 37,6%.

Vacinação avança

O Brasil fechou sexta-feira (29) em 10º lugar entre os países que mais vacinaram sua população, com 1,8 milhão de imunizados. Apenas cem mil a menos que a Itália, que iniciou a vacinação três semanas antes.

De olho em 2022

O presidente ficou animado com o levantamento do Paraná Pesquisa sobre a corrida de 2022, onde lidera todos os cenários. Bolsonaro acompanha seu desempenho dia a dia, e também da concorrência.

Grana é aprovação

Assessores do Palácio do Planalto atribuem a queda na aprovação, entre novembro e janeiro, do presidente Bolsonaro não à condução da pandemia, mas à suspensão do auxílio emergencial.

Candidato 1%

Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) se acha o líder de capaz de enfrentar Jair Bolsonaro em 2022, mas o levantamento nacional do Paraná Pesquisas apurou que ele, hoje, teria apenas 1,1% dos votos.

Caso raro

Confiante na vitória de Arthur Lira (PP-AL), o ministro Fabio Faria (Comunicações), que é deputado federal, foi às redes sociais avisar que não se desligaria do cargo para votar na eleição da Câmara.

Avanço rápido

O número de vacinados em todo o mundo vai ultrapassar o número de casos confirmados entre esta segunda e terça-feira. Quase 90 milhões foram vacinados, em relação aos 103 milhões de casos até dia 29.

Agilidade

O mundo imunizou, em média, 4,2 milhões de pessoas por dia, na última semana, segundo a plataforma Worldometer. É a maior e mais ampla campanha de vacinação da História.

Teve print

Em apenas alguns minutos virou “meme” postagem do (ainda) presidente da Câmara, Rodrigo Maia: “a única certeza que tenho é que Baleia Rossi será o próximo presidente da Câmara”. A internet não esquece.

Tic, tac, tic, tac...

Falta um dia para acabar a presidência de Rodrigo Maia na Câmara, dando uma folga nos jatinhos da FAB que ele usou quase 900 vezes.

PODER SEM PUDOR

Imagem ilustrativa da imagem Planalto suspeita de conspiração contra Bolsonaro

Especialidade

Nos anos 1990, terminada a reunião de líderes no Senado, Antero Paes de Barros (PSDB-MT), revelou que começou a vida como repórter esportivo. O senador ACM, dono da Bahia, lembrou que também foi jornalista esportivo. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) não perdeu a piada: “O senhor devia cobrir muita luta livre, tele-cat e vale-tudo, não é?”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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