“Começa a ser concretizado [o plano] já em março”

Ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura) sobre o trecho TO-SP da Ferrovia Norte-Sul

Pesquisa nacional: maioria se informa pela internet

Levantamento exclusivo realizado pelo instituto Paraná Pesquisa em todo território nacional para esta coluna e para o site Diário do Poder revela que a maioria dos entrevistados (42,1%) utiliza a internet para se informar sobre notícias nacionais ou regionais. Em segundo lugar está a TV, com 35,7%. O rádio é o terceiro colocado com 5,9% das preferências dos entrevistados. Em quarto está o Facebook, com 5,7%.

Outras fontes

A contrário do que muitos imaginam, o aplicativo WhatsApp representa a principal fonte de notícias apenas para 2,5% das preferências.

Insta em sétimo

Rede social de maior sucesso entre jovens, o Instagram é apenas o sétimo colocado na pesquisa, com 1,4% das preferências.

Público jovem

No público de 16 a 24 anos, a internet foi escolhida por 50,6% como o veículo de comunicação mais utilizado para se informar.

Dados da pesquisa

A pesquisa foi realizada com 2.222 brasileiros em 26 Estados e no DF, em 166 municípios, entre os dias 14 a 18 de dezembro de 2019.

STJ solta o chefe, mas prende ‘braços direitos’

É considerada insustentável, do ponto de vista jurídico, a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que mantém solto o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho, apontado como o chefe da organização criminosa que roubou R$134,2 milhões dos cofres públicos, enquanto seus “lugares-tenente” continuam presos, como o irmão e operador Coriolano Coutinho e secretários estaduais igualmente enrolados.

Eles sabem muito

Chama atenção no escândalo da Paraíba a importância no esquema corrupto dos investigados que fizeram acordo de delação.

Chave de cadeia

Além de Daniel Gomes, que gravou Ricardo Coutinho por oito anos, dois ex-auxiliares de nível de secretário de Estado também fazem.

Delação poderosa

Só a delação de Livânia Farias, ex-procuradora geral e ex-secretária de Administração, bastará para meter Coutinho em cana por muitos anos.

Freio de arrumação

O ex-deputado Alberto Fraga (DF) está mais próximo de uma assessoria do que da chefia da Secretaria de Governo, e o presidente não cogita desmembrar o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Faltou bater tambor

Esta semana, o Brasil ultrapassou pela primeira vez, quase em segredo, a produção de 3 milhões de barris diários de petróleo. Em 2006, candidato à reeleição, Lula trombeteou a “autossuficiência” na produção nacional com 1,9 milhão de barris/dia.

Dito pelo não dito

Afinal, repercutiu menos do que se esperava o post de um assessor do ministro Abraham Weintraub (Educação) elogiando “alguns talentos” do MEC e criticando a imensa maioria que custa muito e trabalha pouco.

Projeto eleitoral?

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) fez 43 requerimentos de informação a autoridades do governo Bolsonaro. Mas deixou todos para o seu último dia de trabalho na Câmara, este ano.

Crise braba

A Associação dos Centros de Diálise e Transplante diz que, sem verba da prefeitura do Rio, 5 mil pacientes poderiam não fazer diálise. E que o Ministério da Saúde já transferiu os R$8,7 milhões ao município.

Déficit menor

A projeção de déficit primário para 2019 já foi reduzido para R$115 bilhões. São R$24 bilhões inferiores à meta de R$139 bilhões para o ano. O cálculo é da Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado.

Dinheiro na veia

O deputado Fábio Faria (PSD-RN) foi ao Twitter agradecer publicamente o governo federal pela liberação de R$28 milhões para obras de saneamento básico em Natal e Parnamirim, no seu estado.

Energia nuclear

Dos R$2,1 bilhões em créditos suplementares para ministérios liberados esta semana, R$180 milhões são para a fabricação de combustível nuclear, sob a tutela do Ministério de Minas e Energia.

Pensando bem...

...o banheiro não foi o primeiro a tentar dar uma rasteira no presidente da República.

PODER SEM PUDOR

Imagem ilustrativa da imagem Pesquisa nacional: maioria se informa pela internet

Encarando um provocador

Jânio Quadros, que renunciou à presidência da República após sete meses no cargo, fazia campanha para o governo paulista, em 1982, quando ouviu gritar um mendigo, com um toco de cigarro pendurado nos lábios: “Fujão! Fujão! Fujão!”. Jânio tentou ignora-lo, mas, ao descer do palanque, lá estava o provocador: “Fujaããão!” Jânio olhou-o fixamente e partiu em sua direção, resoluto. Temia-se uma agressão física do ex-presidente. Ele parou diante do mendigo, que se calara de repente, paralisado, com medo. Jânio, num golpe rápido, ao invés de um soco, retirou o toco de cigarro dos lábios provocadores, colocou-o na própria boca e foi embora.

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Com André Brito e Tiago Vasconcelos