“Querem prejudicar a reforma da previdência”

Dep. Janaína Paschoal sobre a divulgação de mensagens de Moro e dos procuradores

Mensagens podem ter vazado do grupo do app

Após o aplicativo Telegram descartar a ação de hacker no vazamento das conversas do então juiz Sérgio Moro com procuradores da Lava Jato, toma corpo entre arapongas de inteligência a suspeita de que as mensagens podem ter sido entregues para publicação por integrante do grupo do aplicativo do qual fazia parte o atual ministro da Justiça. O Telegram negou ter sido hackeado, mas isso não significa que os celulares do ministro e dos procuradores não tenham sido invadidos.

Teoria da conspiração

A teoria da conspiração de arapongas é que o vazamento da conversa objetivou gerar crise política para inviabilizar a reforma da Previdência.

Não é difícil invadir

Um bandido clonou o celular de repórter do Globo e até se passou por ele, trocando mensagens com um procurador.

Possível malware

O Telegram levantou outra hipótese ao Twitter: “É mais provável que tenha sido malware [um tipo de vírus]” o responsável pelo vazamento.

Clonagem facilitada

Criminosos conseguem sem dificuldade clonar um número de celular apenas se dirigindo a uma loja da empresa operadora do celular.

Ex-chanceler fez o Senado boicotar embaixadores

A conversa em Nova York com Mauro Vieira, ex-ministro das Relações Exteriores de Dilma (PT), em maio, tem sido apontada por senadores e diplomatas como uma das razões do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para “segurar” indicações para embaixadas do Brasil. Em 5 meses, apenas 5 de 18 indicações de embaixadores andaram no Senado, sob pressão de padrinhos dos indicados. Com aposentadoria em 2021, Vieira quer mais um ano na Big Apple. Ninguém é de ferro.

Fazendo a caveira

Alcolumbre saiu do papo com Mauro Vieira horrorizado com o atual chanceler. Ernesto Araújo ficou surpreso ao ser informado da história.

Não faz o tipo

Falar mal do chefe não combina com “Mauro Guarda-Chuva”, ironizam amigos de Vieira, que representa o presidente da República na ONU.

Prestimoso

O serpentário do Itamaraty ironiza Mauro Vieira como “o guarda-chuva mais veloz do oeste”, sempre pronto a servir suas excelências.

Goleada à vista

O governo contabiliza 37 dos 49 votos totais na comissão especial da reforma da Previdência. Já nem leva em consideração os votos da oposição PT (4), PSB (3), PDT (2), PSOL (1) e PCdoB (1).

Números impressionam

Ao defender a Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da operação em Curitiba, lembrou que apenas a delação de executivos da Odebrecht enrolou 415 políticos de 26 partidos diferentes.

Cada vez aumenta mais...

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, chegou chegando para o almoço no restaurante Lake’s, em Brasília, acompanhado de um impressionante cordão de bajuladores. Uma dezena deles.

Real interesse

Tem sido criticada a atuação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na discussão da reforma da Previdência. Ex-operador da Bolsa de Valores, Maia só ajuda na reforma quando pressionado pelo mercado.

Armação ilimitada

A lorota plantada por sindicalistas de que o Brasil viola leis trabalhistas não passa disso, lorota. Para a CNI, tentar incluir o País na “lista negra” da OIT “não encontra qualquer fundamento ou justificativa”.

Demorou...

O Planalto gostou da pesquisa do Instituto Paraná, desta terça, sobre a legalização dos jogos de azar. De 238 deputados entrevistados, 52,1% são a favor da proposta. O projeto deve aumentar a arrecadação.

Sono dos justos

Saiu de Sérgio Moro (Justiça) a ideia de prestar esclarecimento à Comissão de Constituição e Justiça do Senado sobre grampos ilegais dos quais foi vítima. Ele avisou a aliados que não há nada a temer.

Limites ao STF

O Senado discute o projeto que limita decisões monocráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal, já aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça. O plenário votará pedido de urgência.

Pensando bem...

... no Dia dos Namorados, Câmara, governadores e o governo parecem finalmente viver um namoro sério com a reforma da Previdência.

PODER SEM PUDOR

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| Foto: Charge

Indústria forte

Responsável por grandes êxitos editoriais como as revistas Sexy, de belas mulheres, e G-Magazine, para o público gay, a Publisher Ana Fadigas foi certa vez apresentada ao deputado Delfim Netto, em 1998. No papo rápido, ela brincou, dizendo ser empresária do “ramo pornográfico”. “Meus parabéns!” – ironizou Delfim, com sua conhecida verve – “A senhora é legítima representante da única indústria que o Fernando Henrique não conseguiu quebrar.”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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