“Peguei um Brasil destruído economicamente”

Presidente Jair Bolsonaro, em Dallas (EUA), sobre a queda da arrecadação, este ano

Delação complica projeto presidencial de Maia

A delação de Henrique Constantino, chefão da empresa aérea GOL, pode complicar o projeto do deputado Rodrigo Maia, que ele próprio havia confirmado a esta coluna, de disputar a presidência da República em 2022. Também atrapalha o governador de São Paulo, João Dória, outro pretendente ao cargo, em razão do envolvimento do ex-ministro Bruno Araújo, por ele escolhido para o cargo de presidente do PSDB.

Candidatíssimo

Rodrigo Maia disse que será candidato a presidente em qualquer quadro, “para ganhar ou para perder”, como enfatizou.

Maia nega relação

Constantino implica Rodrigo Maia no recebimento de propinas. O presidente da Câmara nega e diz que nem conhece o homem da GOL.

Contaminação

João Dória não está implicado em qualquer caso de corrupção, mas os aliados temem “contaminação” do Bruno Araújo, citado na delação.

Renovação

Simpático à expulsão de Aécio Neves e Beto Richa, Doria precisaria incluir Bruno Araújo na lista para se livrar do risco de “contaminação”.

Moro ficará mais tempo no STF do que foi juiz

Quando de fato for indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para integrar o Supremo Tribunal Federal, em 1º dia de novembro de 2020, o ministro Sérgio Moro (Justiça) terá 48 anos de idade e, com isso, poderá permanecer na Corte até 2047, pelo período de 27 anos, cinco a mais do que o tempo em que ele foi juiz federal. Moro vai assumir a vaga do ministro Celso de Mello, já sob a presidência de Luiz Fux.

Trinta anos no STF

No próximo dia 1º, o ministro decano Celso de Mello estará a 17 meses da aposentadoria. Ele completa 30 anos no STF em 17 de agosto.

Ainda tem mais um

Em seu governo, Bolsonaro ainda vai nomear outro ministro no STF. Será em julho de 2021, com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio.

Próximos presidentes

Fux vai presidir o STF até setembro de 2022. Posteriormente, será sucedido pelos ministros Rosa Weber e Luís Roberto Barroso.

Professor que nada

No protesto de ontem, dezenas de ônibus à espera mostrou que os “mortadelas” voltaram à Esplanada dos Ministérios. Eram 6 mil pessoas no auge do protesto, diz a PM. Para o PT, que o organizou, “100 mil”.

Vai perder sempre

Bolsonaro deve ter apreciado briga de rua, quando moleque. Só isso explica a disposição de se expor ao “quebra-queixo” de repórteres em Dallas (EUA), ontem. Não tem o menor perigo de se sair bem.

Síndrome de Dom Quixote

O Superintendente Regional do Sebrae-DF, Antonio Valdir Oliveira, deu uma aula a esquerdistas sobre privatização de empresas deficitárias: “Criamos ‘inimigos imaginários’ para alimentar interesses corporativos”.

Político atleta

Ex-vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Fillippeli circulou no Congresso, esta semana. Impaciente, desceu o prédio do Anexo IV da Câmara de escada, mostrando fôlego pouco habitual para um político.

Ficou insuportável

O senador Oriovisto Guimarães (Pode-PR) estava radiante na Comissão Mista de Orçamento. É que o ministro Paulo Guedes (Economia) não poupou elogios ao parlamentar, que é empresário.

Muito cedo

Experiente parlamentar, o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) ironizou quem, na oposição, duvida dos 308 votos necessários à aprovação da reforma da Previdência. “A discussão mal começou”, avisou.

Centrão e PT, tudo a ver

Partidos do “centrão” viraram heróis do PT. A Fundação Perseu Abramo, do partido, celebrou a fofoca de que líderes do bloco, que agem como reservas morais, desmarcaram encontro com Bolsonaro.

Tropa de choque do governo

O deputado Alexandre Frota (PSL-SP) publicou foto às 14h15 desta quarta (15), na primeira fileira da comissão especial da reforma à Previdência. As luzes ainda estavam apagadas e os lugares, vazios.

Perguntar não corta ponto

Por que protesto de funcionário público nunca é organizado no fim de semana?

PODER SEM PUDOR

Sem intimidades

Imagem ilustrativa da imagem Delação complica projeto presidencial de Maia

Delação complica projeto de Maia
| Foto: Charge

No final de 1964, o então coronel João Paulo Burnier, que mais tarde seria o célebre brigadeiro, assumiu o comando da Base Aérea de Santa Cruz. Chefe rigoroso, era muito temido. Certa vez, numa sexta-feira, reza a lenda que ele ligou para o Oficial de Dia, tenente Tomaz: “Tenente, soube que amanhã haverá sessão de cinema na Base. Qual será o filme?” O tenente, nervoso, respondeu com a voz trêmula: “Eu, Você e o Destino”. O comandante Burnier não entendeu direito: “O quê? Para evitar intimidades, o tenente se apressou em corrigir: “O filme é “Eu, o Senhor e o Destino”...

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Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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