“É preciso ter o apoio de toda a população”

Governador Ibaneis Rocha (MDB), sobre as medidas de combate à pandemia no DF

Caso Pazuello ratificou relação Bolsonaro-Centrão

Tem gente apostando em “crise”, na relação de Jair Bolsonaro (sem partido) com o Centrão, por falta de informação e pelos motivos errados: a saída do ministro da Saúde. Ao contrário: foi o triunfo da parceria do governo com o Centrão, que convenceu Bolsonaro da necessidade de afastar Eduardo Pazuello imediatamente. Especialista em governabilidade, o Centrão mostrou ao presidente que o ministro “tóxico” atrapalhava, e muito. E que sua saída reduziria as tensões e ajudaria até a evitar a CPI da Pandemia.

Papo reto

A conversa que definiu a saída de Pazuello, olho no olho, foi entre os presidentes da República e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Trato cumprido

Ao fechar apoio, em 2020, o Centrão aceitou não pleitear ministérios, a menos que o presidente solicite indicações. Não foi o caso na Saúde.

Escolha sem crise

Deputados do Centrão foram examinados pela assessoria de Bolsonaro. Mas ele, outra vez, não abriu mão de escolher o ministro. Sem crise.

É apenas o vice

A aposta em “crise” é baseada em declaração de Marcelo Ramos (ex-PCdoB e ex-parceiro de Rodrigo Maia), que não representa o centrão.

São Paulo dita o ritmo da pandemia no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), bem que tentaram, mas a pandemia da Covid-19 manteve vivo, de certa forma, o “Bolsodoria” além do que ambos gostariam. As curvas de contágio e óbitos observadas no estado mais populoso e rico do País refletem quase identicamente as curvas nacionais, o que deixa os dois numa situação em que sucesso ou fracasso de um também será do outro

Proporcionalmente iguais

São Paulo tem cerca de 22% da população brasileira e responde por quase o mesmo percentual de casos (20%) e mortes (23%) por Covid-19.

Linha do tempo similar

Os picos de casos no Brasil foram em agosto de 2020, além de janeiro e março. Em SP, os picos foram, sem surpresa, exatamente os mesmos.

SP mais letal

A letalidade também é bastante similar. Segundo o governo Doria, 2,9% dos infectados em SP morrem, acima dos 2,4% vistos nacionalmente.

Coisa de republiqueta

O número chocante de policiais militares mobilizados para proteger a casa do governador de São Paulo, que o site Diário do Poder mostrou na sexta (19), é um exagero próprio de republiqueta, às custas do cidadão.

Brasileiros repatriados

O governo agiu com rapidez e discrição nos últimos 12 meses, para auxiliar cidadãos a voltarem ao Brasil durante a pandemia. No total, o Itamaraty repatriou mais de 27,5 mil brasileiros de 107 países;

Média subiu

Repetem, ad nauseam, a mentira de que o ritmo de vacinação do Brasil é “baixo”. Nos últimos 7 dias, diz a plataforma Our World in Data, a média diária de doses aplicadas foi 374.456, uma das mais altas do mundo.

Abaixo-assinado

Cresce a adesão ao abaixo-assinado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pedindo o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. Já passou de 2,6 milhões e a meta no site change.org é obter 3 milhões de assinaturas.

Nova comunicação

O novo secretário de comunicação social da Câmara é o deputado federal Acácio Favacho (PROS-AP). Muito próximo do presidente da Casa, Arthur Lira, Favacho promete uma gestão inovadora.

Empregos preservados

O Ministério da Economia estima que quase 11 milhões de empregos foram preservados através de acordos baseados no Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

Avanço importante

Passam a ter vigência a partir de abril as mudanças no Código de Trânsito. Agora, motoristas de todo o país podem usar o aplicativo CNH-e, ignorado por vários Detrans desde 2019, para ter a carteira de motorista no celular, que vale também como documento de identidade.

Pessimismo em SP

O índice Ifecap, que mede a expectativa do empresário do comércio do Estado de São Paulo, registrou queda acentuada de 17,6% entre fevereiro e março, devido à Covid e às “revisões” do Plano São Paulo.

Pensando bem...

...sem Orçamento há três meses, a União está vivendo de bico.

PODER SEM PUDOR

Imagem ilustrativa da imagem Caso Pazuello ratificou relação Bolsonaro-Centrão
| Foto: Charge

Um hábil auxiliar

José Sarney guarda com carinho uma carta que recebeu de Jânio Quadros em 1989, quando era presidente da República. Na carta, o ex-presidente o cumprimentava pela nomeação de um antigo auxiliar seu, Augusto Marzagão. A carta define Marzagão: “Ele foi dos mais hábeis auxiliares que já tive. É tal a sua habilidade que não tenho a menor dúvida de que, se um dia ele encontrar a morte, vai olhá-la da cabeça aos pés e dizer: ‘Nunca imaginei que a senhora fosse tão magrinha e elegante’.”

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