“Quem está disparando investimentos [tem] um sentimento de otimismo”

Ministro Paulo Guedes (Economia) após encontro com executivos e empresários

Bolsonaro errou: PMs fizeram motim e não greve

Antes de afirmar que os policiais militares do Ceará “fizeram greve e não motim”, o presidente Jair Bolsonaro deveria ter lido antes o artigo 149 do Código Penal Militar (CPM). Está tudo lá: a lei enquadra os arruaceiros no crime de motim. Mais que isso, se condenados, por estarem armados, os amotinados estão sujeitos a penas de até vinte anos de prisão, com aumento de um terço para quem os liderou.

A regra é clara

O PM comete crime de motim, diz o CPM, como ocorreu no Ceará, se agir contra ordem superior ou, sem ordem, praticar violência.

No Ceará foi assim

É motim quando viaturas da PM são usadas para a prática de violência em desobediência ou em detrimento da ordem ou da disciplina militar.

Tocando o terror

Os amotinados favoreceram o crime e, como bandidos, usaram capuzes para impor o terror e até obrigar o comércio a fechar as portas.

Crime compensador

A própria Justiça jogou a lei no lixo soltando 47 amotinados e, depois, um cabo politiqueiro que dizia liderar o movimento criminoso.

Maia reage a decreto que restringe jatos da FAB

As declarações agressivas contra o governo feitas nesta sexta (6), em São Paulo, pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foram em reação ao decreto do presidente Jair Bolsonaro tornando mais rigorosos os critérios para utilização de aviões da FAB no transporte de autoridades. Agora, as aeronaves só poderão ser usadas em viagens oficiais, jamais em deslocamentos pessoais. O decreto atinge Rodrigo Maia em cheio. Em 2019, ele fez mais viagens pela FAB que Bolsonaro: 250 no total.

Viajante compulsivo

Maia é o recordista absoluto no uso de jatos da FAB: desde julho de 2016, quando assumiu a presidência da Câmara, ele fez 769 viagens.

E o Tesouro pagando

A 769ª viagem de Rodrigo Maia pela FAB foi para São Paulo, ontem, para participar de evento de caráter privado do instituto FHC.

Meu jato, minha vida

Deputados ligados ao presidente da Câmara dizem que nunca o viram tão “descompensado”, ao ser informado do decreto de Bolsonaro.

Trumponaro

Bolsonaro janta neste sábado na casa do americano Donald Trump, na Flórida. Ser recebido pelo presidente dos EUA em casa é honra para poucos brasileiros. A última vez foi Bush com Lula, em Camp David.

Ei, você aí...

Demitido da Casa Civil da presidência da República, Giacomo Trento grudou no presidente do Senado para descolar um cargo. Alcolumbre foge dele com o diabo da cruz, dizem assessores da Mesa Diretora.

O começo do fim

O primeiro dia sem registro de casos novos na província de Wuhan, epicentro da epidemia, mostra que o coronavírus perdeu força e que logo será mais uma gripe cujas dimensões terão sido superestimadas.

Em seu habitat

Carlos Marun esteve em Brasília, esta semana, para a filiação de Datena ao MDB, seu partido. Reencontrou deputados saudosos do seu tempo de ministro da articulação política de Michel Temer.

Perda significativa

O Salão do Automóvel não será realizado este ano, em São Paulo. Foi adiado para 2021. Deixarão de ser movimentados R$320 milhões pelos mais de 700 mil visitantes. Sem contar 30 mil empregos temporários.

Censo 2020

O IBGE anunciou a abertura de um processo seletivo para ocupar 200 mil vagas de trabalho no Censo 2020. Serão abertas vagas em todos os municípios brasileiros. O trabalho terá duração de 3 a 5 meses.

Pesadelo de uns

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado marcou duas sessões para discutir a PEC Emergencial, aquela do teto de gastos permanente, pesadelo de parasitas do setor público.

Me engana que eu gosto

Rodrigo Maia é uma raposa: em vez de explicar por que, em 2020, a sua Câmara vai trabalhar apenas durante 15 das 52 semanas do ano, ele criticou o governo por não pautar o trabalho dos deputados.

Pensando bem...

...se em tempo de coronavírus, ninguém segura a mão de ninguém, por que o Palácio do Planalto é que tem de botar a Câmara para trabalhar?

PODER SEM PUDOR

Mistério mineiro

Imagem ilustrativa da imagem Bolsonaro errou: PMs fizeram motim e não greve

Em Minas, chamavam o senador e ex-governador Magalhães Pinto de “Dr. Magalhães”, mas ninguém sabia informar ao certo por que ele fazia jus ao título. Afinal, ele era formado em quê? Um jornalista gozador resolveu tirar a dúvida com um dos principais adversários dele, Tancredo Neves, logo ele. Dr. Tancredo apertou os olhinhos e disparou: “Não sei em quê ele é formado, mas posso garantir uma coisa: nunca conheci um colega de turma de Magalhães Pinto...”

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Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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