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Cláudio Humberto 5m de leitura

Bolsa Brasil pode ser novo nome do Bolsa Família

ATUALIZAÇÃO
20 de outubro de 2021

Claudio Humberto
AUTOR

“Nenhum nordestino ficará para trás”

Presidente Jair Bolsonaro durante visita a Russas, no Rio Grande do Norte

Bolsa Brasil pode ser novo nome do Bolsa Família

A decisão final será do presidente Jair Bolsonaro, mas o Palácio do Planalto avalia uma denominação tecnicamente mais adequada, sob o ponto de vista da comunicação, para o substituto do programa Bolsa Família. Seria o “Bolsa Brasil”, em lugar do “Auxílio Brasil” ou mesmo do “Renda Brasil”, que chegou a ser considerado por senadores governistas, mas logo em seguida descartado pelo presidente Bolsonaro.

Memória positiva

A denominação “Auxílio Brasil” foi adotada pela referência ao auxílio emergencial, memória que interessa ao governo Bolsonaro conservar.

Nome insuficiente

O próprio Bolsonaro gosta de “Auxílio”, mas a área de comunicação do governo acha que a denominação reduz a importância da medida.

Nomes agradam

O ministro João Roma (Cidadania) já utiliza rotineiramente a expressão “Auxílio Brasil”, mas Fabio Faria (Comunicações) gosta de “Bolsa Brasil”.

Palavra final

Caberá ao presidente “bater o martelo”, nesta quinta-feira (21), na nova denominação do programa que vai substituir o Bolsa Família.

Brasil supera China e é o 2º país que mais vacina

A campanha nacional de vacinação segue surpreendendo o mundo e o Brasil chegou a ocupar segundo lugar no ranking mundial ao ultrapassar a China na média de vacinas aplicadas contra covid no início do mês, de acordo com o portal Our World in Data. O resultado da manutenção da média de cerca de 1,5 milhão de doses diárias é a queda contínua nas mortes e novos casos, enquanto outros países sofrem com nova onda.

Não fosse o feriadão...

Entre os dias 5 e 10 de outubro, só a Índia aplicou mais vacinas contra covid que o Brasil, que viu a média diária cair durante o feriadão.

Reflexo direto

O número de doses aplicadas no Brasil é superior à registrada em toda a Europa, fazendo a média diária cair para 10 mil casos e 350 mortes.

Outro cenário

Enquanto a pandemia arrefece por aqui, países como Reino Unido e Rússia enfrentam uma nova disparada nos casos e mortes por covid.

Aliança tóxica

Pesquisas advertiram e os veículos de comunicação de oposição nem esperaram o fim da CPI para se voltarem contra o relator, que usaram para atacar Bolsonaro. A aliança pegou mal para as empresas.

Parou por quê?

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), as mudanças na cobrança do Imposto de Renda fazem “justiça tributária” e não são eleitoreiras. O projeto está parado no Senado há 20 dias.

Grande derrotado

Arthur Lira, aliás, sofreu uma derrota inesperada na votação da PEC que alterava a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ele contava com vitórias acachapante. Perdeu por onze votos.

Ciscando para fora

Criticado pelos colegas, o ministro Paulo Guedes (Economia) é acusado de falar alterações no Teto de Gastos, que os demais ministros acham desnecessárias, só para mostrar que o benefício de R$ 400 seria “erro”.

Melhora inegável

A queda de 18% nos casos levou o Brasil ao 104º lugar no número de infecções por habitante na última semana, segundo o Worldometer. No caso das mortes, a queda foi de 4% e ficamos em 63º lugar no ranking.

Planejamento

Professor de pós-graduação da USP, Donato Filho afirma que o Brasil gastou R$ 17 bilhões a mais por não acionar antes as térmicas a gás, que custam menos que as a diesel e pouparia água das hidrelétricas.

Acompanhamento mundial

Quase 48% de todo o planeta recebeu ao menos uma vacina contra a covid-19, segundo o Our World in Data. Foram mais de 6,72 bilhões de doses aplicadas desde dezembro do ano passado.

Ninguém aguenta

Levantamento TicketLog em 21 mil postos mostrou que o preço médio da gasolina subiu 12% após seis altas consecutivas. Nos últimos seis meses, o preço para motoristas disparou de R$ 5,699 para R$ 6,363.

Pergunta no xilindró

Se presos preventivamente não podem gravar vídeos, por que presos na Lava Jato puderam até dar entrevistas?

PODER SEM PUDOR

Parente e parceiro

 

O deputado Manuel Gilberto fazia oposição sem tréguas ao governador Moura Cavalcanti ("no Nordeste, quem não é Cavalcanti é cavalgado", dizia), em Pernambuco, e sempre dava um jeito de mostrar intimidade com a obra de Eça de Queiroz. Certa vez, ao responder a aparte do colega Maviel Cavalcanti, primo do governador, ele ironizou: “Vossa Excelência tem mesmo que defender esse governo, porque, tal qual um personagem de Eça, o deputado é parente, patrício e parceiro.”

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Com André Brito e Tiago Vasconcelos

www.diariodopoder.com.br

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