“Furar teto para fazer política, para ganhar eleição, é irresponsável”

Paulo Guedes (Economia) defende o teto de gastos, alvo predileto dos gastadores

Aposta é que Mello fará despedida ‘devastadora’

Juristas e ministros do próprio Supremo Tribunal Federal (STF) vivem a expectativa de despedida em “grande estilo” do ministro Celso de Mello, em um longo voto expondo o que pensa do depoimento presencial de Jair Bolsonaro sobre “interferências” na Polícia Federal. Seria o “canto dos cisnes” em que o decano faria um libelo “devastador”, endurecendo suas recentes apoplexias contra o chefe de governo e Estado do Brasil.

Discurso presencial

A expectativa da despedida de Celso de Mello nasceu da sua decisão de retirar do “plenário virtual” o julgamento do caso da “interferência” na PF.

Abaixo da linha de cintura

Após comparar Bolsonaro a Hitler e dizer que seus seguidores “odeiam a democracia”, fica difícil imaginar palavras mais duras do ministro.

Monarca eleito

Antes, Celso de Mello havia se referido como “monarca” o presidente que foi eleito com 57 milhões de votos, em 2018.

Sobrou para seguidores

O ministro quase aposentado incluiu em seu repertório de impropérios contra o presidente a referência a “bolsonaristas fascistóides”.

Governo já não teme ameaças de Rodrigo Maia

A troca de cotoveladas entre Paulo Guedes e Rodrigo Maia não são apenas baixaria de quem tem mais o que fazer. O ministro não é do ramo e deixou escapar algo que em política não deve ser manifestado antes do tempo: o deputado já não intimida o governo. Restam quatro meses a Maia na presidência da Câmara, com eleição, festas de fim de ano e recesso no meio. É o fim. E a orientação geral do Planalto aos ministros e apoiadores é ter paciência e apenas esperar o fim do reinado de Maia.

Últimos estertores

Ao insultar um ministro caro ao governo, Maia “apenas deixa escapulir seus últimos estertores”, segundo ministro com gabinete no Planalto.

Conversa de comadres

Cada vez mais fora do jogo político, Rodrigo Maia agora ocupa o tempo convidando deputados para almoçar e jantar para ridicularizar Guedes.

Colecionador de piadas

O presidente da Câmara reproduz, em seus rapapés na residência oficial, piadas chamando o liberal Paulo Guedes de “assistencialista”.

Gastando sem dó

A Câmara mantém sala no aeroporto de Brasília que funciona como uma “base” para assegurar privilégios no embarque e desembarque de suas excelências e aspones. O aluguel a gente paga: R$12,5 mil mensais.

Abelhas e mel

Levantamento da Justiça Eleitoral indica que os candidatos a prefeito da baixada santista têm patrimônio somado de R$ 222,6 milhões. A maior concentração de milionários é no Guarujá, onde fica o tríplex de Lula.

De partir o coração

Os 23 partidos aptos a receberem verbas do Fundo Partidário da Justiça Eleitoral, já embolsaram mais de R$ 674 milhões, até o final de setembro. Isso não inclui os R$ 2 bilhões do fundão para campanhas.

Esconder é melhor

Campanhas do PT Brasil afora evitam usar a tradicional simbologia partidária, como a estrela petista. Jilmar Tatto, em São Paulo, não evitou a cor vermelha, mas trocou a estrela por um coração.

Em boa hora

Muitos trabalhadores se endividaram para enfrentar a crise. Por isso, a presidente do Instituto do Agente Financeiro, Yasmin Melo, acredita que o aumento do crédito consignado para 40% vai ajudar a quitar dívidas.

Bomba na rede

O desempenho de Tarcísio Freitas tem sido reconhecido não apenas dentro do governo como também nas redes sociais. O perfil do ministro da Infraestrutura no Twitter já tem quase 700 mil seguidores.

Dados da pandemia

A queda nos casos ativos da Covid no Brasil, aliada à onda de contágio na Europa, fez a Espanha superar o Brasil no ranking de infectados. São 587 mil espanhóis doentes, terceira no mundo, segundo o Royallab Stats

Más companhias

Em 2019, o PT chamou o presidente argentino Alberto Fernández de “irmão” e comemorou o “rechaço às políticas neoliberais” e o “projeto de resgate da cidadania e de inclusão social” do esquerdista cujo governo conseguiu diminuir o PIB em quase 20% desde a posse.

Pensando bem...

...a PEC da reeleição de Maia e Alcolumbre morreu e ninguém foi ao velório.

PODER SEM PUDOR

Imagem ilustrativa da imagem Aposta é que Mello fará despedida ‘devastadora’
| Foto: Divulgação

Decisões fundamentais

A reunião do colégio de vice-líderes do PT na Câmara dos Deputados, em 2003, tomou duas decisões da maior relevância. Primeiro, ficou acertado que o então líder Nelson Pelegrino (BA) iria oferecer um almoço à bancada, na residência do presidente da Câmara, e o prato principal seria, claro, caruru. Também foi deliberado articular um time de futebol de deputados do PT para enfrentar o selecionado do então presidente Lula. Mas Pelegrino avisou: “É para perder, hein? Se a gente ganha, o pessoal vai dizer que a bancada do PT impôs uma derrota ao governo e isso não pode de jeito nenhum!”