60,9% não querem armas em casa
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 21 de maio de 2019
Claudio Humberto
“Ninguém consome, ninguém investe, todos continuam esperando”
Ex-ministro Delfim Netto definindo o quadro da economia devagar-quase-parando
Pesquisa: 60,9% não querem armas em casa
Levantamento exclusivo do Paraná Pesquisa encomendado pelo portal Diário do Poder e por esta coluna indica que a grande maioria dos brasileiros recusam as facilidades para a posse de armas, de acordo com as medidas recentes anunciadas pelo presidente Jair Bolsonaro. A pesquisa mostra que 60,9% dos brasileiros não querem ter arma em casa. Apenas 36,7% dos entrevistados responderam afirmativamente.
Mulheres
Entre as mulheres, o índice de rejeição às armas em casa é o maior da pesquisa: 70,6% não querem nem pensar no assunto.
Homens
Os homens são os que mais admitem a posse de arma: 47,6% do total de entrevistados gostariam de ter uma em casa.
Jovens
Também é significativa a rejeição à posse de armas entre os mais jovens: 66,9% dos brasileiros entre 16 e 24 anos disseram “não”.
Dados da pesquisa
O Paraná Pesquisa entrevistou 2.452 brasileiros, com 16 anos ou mais, dos 26 estados e do Distrito Federal entre os dias 14 e 18 de maio.
Namorada de Lula ganhou cargo em seu governo
A namorada do ex-presidente Lula, Rosângela Silva, a “Janja”, cuja existência o ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira tornou pública, foi nomeada na estatal Itaipu Binacional sem concurso (ou processo seletivo), em cargo efetivo, logo após a posse do petista que cumpre pena por corrupção. A funcionária acompanhou Lula, como “primeira-dama”, durante visitação dele no Paraná antes da sua prisão.
Desde a caravana
Janja e Lula se relacionam desde a “caravana da cidadania”, quando ele percorreu vários estados, antes do primeiro mandato.
Nomeação rápida
A nomeação de Janja foi concretizada em 2004 pelo então presidente de Itaipu Jorge Samek, petista “histórico” no Paraná.
Outra relação
Janja atuava na área de responsabilidade social e se relacionou com um colega de Itaipu, antes de retomar o namoro com Lula.
Alternativo ‘fake’
A cobertura juvenil da política explica a história do “texto alternativo”, coisa de quem não sabe que para cada projeto em tramitação no Congresso há um relator e um substitutivo. Ou foi má-fé mesmo.
Sentença de morte
Decisão do Tribunal Regional do Trabalho condena à extinção a estatal Terracap, de Brasília: obriga a empresa a pagar R$180 milhões a um grupo de servidores, os novos milionários de Brasília.
Desejo crescente
Levantamento Paraná Pesquisa/Diário do Poder mostra que quanto maior a escolaridade, maior o desejo de ter armas de fogo em casa. Entre aqueles que têm ensino fundamental, 33,6% disseram querer uma arma em casa; ensino médio, 36,8% e ensino superior, 41,3%.
Metamorfose ambulante
Rodrigo Maia passou de defensor do teto dos gastos públicos a crítico contumaz. Disse que as “amarras” da lei podem levar o Brasil a “colapso”. Em 2016, chamava de “hipócritas” que pensava assim.
Corporativismo punido
A denúncia do ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) resultou na demissão da gerente do Fundo da Amazônia, Daniela Baccas. Essa turma teve a ousadia de negar acesso ao ministro de Estado dos dados relativos à farra bilionária beneficiando ONGs ambientalistas espertas.
Fim da farra
Está pronto para votação no plenário da Câmara o projeto do deputado Jorge Braz (PRB-RJ) que cria o cadastro nacional de números que não querem ser incomodado pela praga de telefonemas de telemarketing.
Ajustando o cinto
Parlamentares do Distrito Federal se reuniram na Universidade de Brasília com o ministro da Educação. Discutiram medidas que podem ser adotadas para economizar gastos supérfluos e garantir a eficiência.
Conta (ainda) não fecha
Com o rombo e queda na arrecadação, o governo precisa remanejar R$248,9 bilhões para cumprir a regra de ouro este ano. A comissão de orçamento começa a definir na quarta (22) de onde vai sair a grana.
Pensando bem...
...após entrevista recente não repercutir, Lula, o rei do factoide, usou um ex-tucano para espalhar algo que o mantém em evidência: seu plano de casamento.
PODER SEM PUDOR
O Papa catarinense
Américo Farias teve 120 mil votos em 2,5 milhões, quando em 1986 se candidatou ao Senado por Santa Catarina. Quatro anos depois, tentaria o governo do Estado pelo PRN, mas ninguém acreditava nas suas chances. Certa vez, ao encontrar em Rio do Sul um candidato a deputado, Alexandre Traple, Farias encheu o peito: “Você está falando com o futuro governador!”. Traple não perdeu a piada, respondendo em italiano: “Piacere, io sono il Papa (Prazer, eu sou o Papa)!...”
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Com André Brito e Tiago Vasconcelos
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