A segurança privada contratada pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) para o Terminal Rodoviário José Garcia Villar, na área central de Londrina, já começou a atuar. O serviço terá um custo de R$ 417 mil por ano – prazo do contrato - para a companhia, o que dá cerca de R$ 34 mil por mês, quase R$ 10 mil a menos do que o poder público municipal estava disposto a gastar.

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A empresa, que é de Ponta Grossa (Campos Gerais), deve dispor de oito vigias, que trabalham em turno de 12 horas por 36. A rodoviária agora passa a ter dois seguranças nos períodos das 7h às 19h e das 19h às 7h, incluindo fins de semana e feriados. O acompanhamento e fiscalização dos serviços prestados estão sendo feitos por cinco supervisores do próprio terminal.

Diariamente, a média é de cinco mil pessoas passando pelo lugar. A novidade agradou os passageiros, que veem o espaço como inseguro. “Sempre tem morador de rua circulando por aqui, principalmente à noite. Alguns são incisivos ao pedir dinheiro, ameaçam e isso gera constrangimento. Acredito que os vigias poderão inibir ações como essa e evitar furto de pessoas mal-intencionadas”, avaliou o vendedor Cláudio Borges.

Os vigias também têm entre as funções a orientação dos passageiros, a observação da movimentação e comportamento de pessoas “estranhas”, como classificado no edital, e a proibição da entrada de vendedores e ambulantes que não estejam autorizados. “Quanto mais segurança melhor, porque o lugar é grande. Mas a própria GM (Guarda Municipal) poderia cuidar disso e o dinheiro ser economizado”, opinou a dona de casa Maria Dolores de Freitas.

FALTA DE FUNCIONÁRIOS

A CMTU informou, via assessoria de comunicação, que vai aguardar um período maior para avaliar o impacto da vigilância terceirizada. Quando publicou a licitação, em maio, a companhia frisou que a contratação visava aumentar a segurança, inclusive, dos funcionários.

“Nos últimos anos diminuiu o número de servidores do terminal, acarretando em diversos problemas para dar folga, férias ou motivos de doenças. Precisamos repor parte destes funcionários. Como um dos principais problemas, atualmente, é segurança, vamos contratar vigias para auxiliar os supervisores na entrada, rondas e na área de embarque e desembarque”, elencou.

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