Aplicação do novo asfalto não trará custos ao município
Aplicação do novo asfalto não trará custos ao município | Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

Oito meses após ser inaugurado, o viaduto da avenida Dez de Dezembro, próximo ao terminal rodoviário, na zona leste de Londrina, já recebeu obras de reforma. A estrutura foi totalmente interditada na terça-feira (30), causando congestionamentos, e continuou nesta quarta-feira (31), para a realização dos trabalhos. A prefeitura identificou problemas na massa asfáltica utilizada pela empresa responsável pela construção. A obra foi concluída na tarde desta quarta e o viaduto foi liberado.

Segundo o secretário municipal de Obras e Pavimentação, foram feitos ensaios técnicos em fevereiro, que verificaram a adversidade. Há duas semanas a empreiteira também fez a constatação. “Foi detectado uma deficiência no traço da massa asfáltica, o que estava causando problemas, com espelhamento da pista, em que fica mais lisa, e a massa estava cedendo, criando canaletas”, explicou João Verçosa.

Foi feita a fresagem do asfalto antigo para que uma nova massa seja aplicada em toda a extensão e nos dois sentidos. “Optamos por fazer de uma forma mais rápida e causar menos transtornos. Houve problema no fornecimento da usina asfáltica, que não é da prefeitura, mas particular, o que atrasou a execução da pavimentação”, afirmou.

RECLAMAÇÕES

A reportagem esteve no local na manhã desta quarta. Com a opção para seguir de um extremo a outro da cidade pela marginal, que é estreita, motoristas reclamavam da lentidão, principalmente nos horários de pico. “Fizeram o viaduto para facilitar o trânsito e agora é a estrutura que está dificultando a passagem. Inimaginável ter que arrumar em tão pouco tempo de utilização”, criticou o agricultor João Pedro de Almeida. “Até estranhei quando vi fechado. A população mal usou e já estão mexendo. Só perceberam o problema agora?”, questionou a gerente Silvia Costa.

Motoristas estão precisando usar as marginais para seguir viagem
Motoristas estão precisando usar as marginais para seguir viagem | Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

GARANTIA

A construtora, que tem sede em Maringá (Noroeste), está arcando com os reparos, que são de sua responsabilidade, não gerando ônus para os cofres do poder público municipal. “A obra está na garantia. Encaminhamos o pedido para que seja refeito o serviço. Não teve problema estrutural com o viaduto. O que tem é apenas o reparo na pavimentação asfáltica”, garantiu Verçosa.

A edificação da estrutura começou em 2018. Entre idas e vindas a liberação completa para o trânsito aconteceu em julho do ano passado. O investimento foi de cerca de R$ 18 milhões, com grande parte do valor financiado junto ao Programa Pró-Transporte, do Governo Federal. O viaduto tem 277 metros de extensão. A pista superior tem 7,5 metros de altura.

(Atualizado às 16h)

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