O Gesen (Grupo de Estudos sobre o Envelhecimento) da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e o Instituto Não Me Esqueças promovem, até o dia 8 de dezembro, o "Ciclo de Encontros: Vamos conversar sobre a doença de Alzheimer e outras demências”. Realizado de forma on-line, o ciclo aborda, em encontros mensais, conversas fundamentais destinadas a familiares e cuidadores de idosos acometidos por demências.

Imagem ilustrativa da imagem 'Vamos conversar sobre a Doença de Alzheimer'
| Foto: iStock

A próxima palestra acontecerá no dia 8 de setembro e terá como tema “O cuidado do idoso com Alzheimer”. Os temas das palestras do dia 13 de outubro, 10 de novembro e 8 de dezembro ainda estão sob definição da coordenação do evento. As inscrições para o Ciclo do Gesen poder ser feitas no site da UEL .

SETEMBRO LILÁS

O Ciclo de Eventos ocorre em meio ao Setembro Lilás, o mês de conscientização sobre o Alzheimer. O Gesen, o Não Me Esqueças e o Laboratório Biogen promovem eventos para conscientizar principalmente familiares e cuidadores dos idosos que desenvolveram a doença.

No dia 8, às 19h30, será realizada uma palestra, em formato live, com o tema “Diagnóstico da Doença de Alzheimer”. Dia 21 de setembro, também às 19h30, será organizada uma mesa redonda com médicos geriatras da Região de Londrina. O tema da mesa é “Tratamento da Doença de Alzheimer: do Presente ao Futuro”.

A organização do Setembro Lilás prepara também uma campanha pelas redes sociais do Instituto Não Me Esqueças. “Vamos inserir postagens com orientações para a comunidade, a respeito do tratamento da doença, dicas de como proceder, entre outras informações importantes”, explicou a coordenadora do Gesen, Mara Solange Gomes Dellaroza.

DIFÍCIL DIAGNÓSTICO

As demências como o Alzheimer são conhecidas por serem de difícil diagnóstico, embora existam alguns sinais importantes a serem levados em conta pelos familiares. “Geralmente, falhas de memória são comuns, mas, quando o próprio idoso não lembra de um evento recente, algo que ele combinou com a família, por exemplo, é um indicativo”, alertou Dellaroza, professora do Departamento de Enfermagem.

Prestar atenção nos sintomas é uma atitude que deve vir acompanhada da compreensão total, por parte da família, do que é a doença. “Costumamos ter uma expectativa de que as pessoas vão se lembrar de nós ao realizarmos as tarefas cotidianas. Mas, no caso de um idoso com Alzheimer, isso não ocorre. A família não pode perder a paciência, porque isso prejudica o diagnóstico”, comentou.

QUALIDADE DE VIDA

O diagnóstico precoce de Alzheimer aumenta as chances de o idoso ter uma velhice com mais qualidade de vida e retarda o avanço da doença. “Quanto mais cedo o idoso começar a tomar os remédios e se cuidar, mais tempo de vida ele terá”.

Outro fator importante é manter uma alimentação saudável, fazer exercícios físicos e, também, exercitar a mente. “Quando o idoso se aposenta, não pode parar de se exercitar mentalmente. É importante aprender um novo idioma, por exemplo, ou um hobby novo. Afinal, aprender coisas novas é um grande estímulo para o cérebro”, avaliou a professora. (Com informações da Agência UEL)

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