O viajante brasileiro que deseja levar seu animal de estimação para o Exterior precisa realizar uma série de procedimentos e cumprir exigências legais para o embarque e transporte de animais, de acordo com o seu país de destino.

É necessário se informar com antecedência, já que cada país estipula documentação, prazos e regras distintas. Entre as exigências estão a microchipagem, tratamento parasitário, vacinação e sorologia antirrábica, atestado de saúde, obter o certificado veterinário internacional (CVI), entre outros itens.

Os documentos solicitados pelos EUA e pela União Europeia com relação à sorologia antirrábica podem ser encontrados no site do Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná), o primeiro laboratório do Sul do Brasil credenciado internacionalmente para realizar a análise de sorologia antirrábica veterinária.

O Tecpar completou dois anos da prestação desse serviço. Atualmente, os testes realizados pelo Tecpar são aceitos em 27 países membros da União Europeia, Reino Unido, além dos Estados Unidos, Suíça, Noruega, Coreia do Sul e Emirados Árabes. Nos primeiros seis meses deste ano, os três países para os quais o Tecpar mais emitiu laudos foram Portugal, Estados Unidos e Itália, nessa ordem.

CVI

A OMS (Organização Mundial de Saúde) determina que os viajantes que queiram levar seus pets a países que exijam o CVI (Certificado Veterinário Internacional) façam o exame em seus animais e apresentem o laudo do exame de sorologia antirrábica. O documento comprova que o animal que recebeu a vacina antirrábica no Brasil realmente está imunizado e produziu anticorpos contra o vírus da raiva.

Para isso, o tutor deve entrar em contato com um médico veterinário, que vai orientar sobre os procedimentos necessários, e solicitará o exame a um laboratório habilitado, além de posteriormente fornecer o atestado de saúde do animal. A amostra para o teste deve ser coletada em uma clínica ou laboratório veterinário. (Com informações da Agência Estadual de Notícias)