UPA Sol não irá para prédio do Mater Dei
Em nota, Santa Casa explica que não houve consenso em relação aos termos de locação. Prefeitura vai buscar outro imóvel
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quinta-feira, 09 de janeiro de 2025
Em nota, Santa Casa explica que não houve consenso em relação aos termos de locação. Prefeitura vai buscar outro imóvel
Douglas Kuspiosz - Reportagem Local
A busca por uma estrutura para receber a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim do Sol, na zona oeste, voltou para a estaca zero. A Secretaria de Saúde de Londrina confirmou que a unidade, que passará por uma reforma, não irá para o antigo prédio do Mater Dei, que pertence à Iscal (Irmandade Santa Casa de Londrina) e está desativado desde julho de 2023.
Em setembro do ano passado, após meses de negociações, a Prefeitura e a Iscal pareciam ter chegado a um acordo, inclusive com a apresentação de uma minuta de contrato por parte do hospital, conforme disse a pasta municipal à época. A Iscal também disse em setembro que já havia dado o ok para a locação e que estava na fase das “formalidades” de contrato. Em dezembro, porém, a negociação emperrou, indicando que ficaria mesmo para 2025.
A Santa Casa aponta, em nota à reportagem, que não houve consenso entre as partes em relação aos termos do contrato de locação. “Com o passar do tempo, falta de acordo e prospecção de parcerias e recursos para transferir as atividades do Hospital Infantil de Londrina para o prédio em questão, a possibilidade de locação ficou comprometida”, diz o texto.
A secretária interina de Saúde, Rita Domansky, explica que, como o contrato não foi assinado, a Prefeitura vai buscar um novo imóvel para receber a UPA - apesar de classificar como “prematura” qualquer informação sobre o próximo local.
“É importante saber que não é só encontrar um imóvel, mas deixá-lo apto para atender a comunidade nas questões relacionadas à saúde. Não temos nada definido”, garantiu Domansky. A unidade atende de 400 a 500 pessoas todos os dias.
REFORMA
A empresa que vai fazer a obra pediu R$ 1,6 milhão, praticamente o valor máximo da licitação feita no ano passado. Entre os serviços que serão realizados estão melhorias na parte de alvenaria, revestimentos de paredes e teto, esquadrias, pisos, cobertura e instalação hidráulica e elétrica. O término previsto é de oito meses, a partir da assinatura da ordem de serviço. A obra só começará quando a sede provisória for escolhida.