Imagem ilustrativa da imagem UEM lança o memorial Vítimas da Covid-19
| Foto: Divulgação - UEM

A UEM (Universidade Estadual de Maringá) lançou recentemente o Memorial Vítimas da Covid-19 ( http://www.cpr.uem.br/index.php/covid-19-noticias/memorial-vitimas-da-covid-19-uem) em tributo aos servidores, ex-servidores e alunos vitimados pela infecção. Em Maringá, o primeiro caso da doença foi confirmado no dia 18 de março de 2020. Uma mulher de 46 anos, recém-chegada da Espanha apresentou os sintomas da doença. Um ano depois, de acordo com a Secretaria de Saúde de Maringá, a cidade registrou mais de 35 mil casos positivos da Covid-19 e pelo menos 635 óbitos pela doença.

Destas vítimas, 11 atuaram na Universidade Estadual de Maringá, contribuindo com a divulgação de conhecimento. Eram professores, vigilantes patrimoniais, uma técnica em laboratórios, um técnico de Assuntos Educacionais e uma Auxiliar Operacional, atuantes e aposentados; além de um aluno do 4º ano do curso de Ciências Contábeis.

PRIMEIRA MORTE

A primeira perda ligada à UEM foi a morte da psicóloga aposentada Maria Lúcia Dantas, 70, ocorrido no dia 29 de julho de 2020. Ela atuou como coordenadora do Ambulatório Médico e de Enfermagem do Hospital Universitário Regional de Maringá. Antes, havia assumido a Diretoria de Assuntos Comunitários, foi chefe do Núcleo de Psicologia Aplicada do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes e Psicóloga da Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários.

O último registro no memorial é de segunda-feira (22) e cita Manoel Genilson Pequeno, que foi professor temporário do Departamento de Agronomia do campus Maringá e do Departamento de Ciências Agrárias do campus Regional de Umuarama por 10 anos.

“Nenhuma morte deve ser contada apenas como estatística. Tendo consciência disso, a UEM construiu um memorial virtual, que dignifica as vítimas da doença. É uma homenagem aos servidores, ex-servidores e alunos vitimados pela infecção. Estes estarão simbolizando todas as perdas que tivemos neste longo período de pandemia. A universidade demonstra a sua solidariedade e respeito às famílias”, exterioriza Julio Damasceno, reitor da UEM.

AÇÕES

A UEM criou o Comitê Covid-19, formado por médicos, enfermeiros, farmacêuticos e administrativo, incluindo pró-reitores e diretores. Este comitê trabalhou e tem trabalhado pautando decisões por critérios técnicos respaldados por profissionais com profundo conhecimento sobre a epidemiologia.

A universidade também criou o Grupo de Estudo de Evidências Científicas em Covid-19, que começou a desenvolver métodos de trabalho para manter um fluxo de informações confiáveis para o corpo técnico do comitê de acompanhamento e de controle do coronavírus. É neste cenário, que os pesquisadores da UEM e do Hospital Universitário Regional de Maringá vêm se destacando cada vez mais na pesquisa, inovação e ciência, a contribuir significativamente na qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação.

Concomitante, com o intuito de informar e esclarecer a população, a instituição desenvolveu uma home page contendo notícias e informações atualizadas diariamente, sobre o vírus que, até então era totalmente desconhecido.

Também, graças ao empenho da UEM e HUM, o novo bloco com 108 leitos foi disponibilizado, em tempo hábil, para o tratamento exclusivo de pacientes com Covid-19 e os pesquisadores do HUM, profissionais e alunos de graduação e pós-graduação dos cursos de Medicina e Física se uniram para desenvolver um modelo de respirador e um de oxigenador para atender às possíveis demandas do hospital. Essas e outras ações consolidaram o HUM como referência em tratamento do coronavírus na região de Maringá. (Com informações da UEM)

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1