A UEM (Universidade Estadual de Maringá) vai retomar o calendário acadêmico. A decisão ocorreu nesta quinta-feira (1º), por maioria, em reunião do CEP (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão). Segundo a assessoria da instituição, cabe ressaltar que isto não coloca fim à greve, nem estabelece um cronograma de reposição de aulas – matéria que será apreciada ao final do movimento grevista.

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. | Foto: Divulgação/ASC/UEM

O mesmo conselho havia decidido, em reunião no dia 29 de junho, suspender o calendário por causa da greve, que tinha sido deflagrada três dias antes. A decisão tomada nesta quinta-feira visa atender a renovação de contratos de cem docentes temporários, que estão vencendo, e também a manutenção dos contratos de outros professores temporários até o final do ano.

Na quarta-feira (31), o governo publicou o Decreto 2.199/19 autorizando o quantitativo de 18 mil horas semanais de trabalho docente na universidade, com a condição de que o calendário esteja em vigor.

Antes da aprovação na reunião de hoje, a matéria foi amplamente discutida pelos conselheiros do CEP e houve oportunidade de os representantes sindicais falarem. As manifestações tiveram como ponto comum a preocupação com a garantia dos direitos dos servidores e da autonomia universitária.