A partir de segunda-feira (4), a UBS (Unidade Básica de Saúde) da Vila Nova, na área central de Londrina, vai funcionar no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no mesmo bairro. A mudança será necessária para a execução da reforma do posto de saúde, que será feita por uma empresa da cidade, que já tem contrato com o município para manutenção preventiva e corretiva de prédios alugados e próprios.

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As intervenções vão custar cerca de R$ 300 mil, sendo R$ 183 mil de material e R$ 117 mil em mão de obra. As obras têm previsão inicial de três meses a quatro meses. Durante este período, os pacientes serão atendidos em quatro salas do santuário. São espaços que costumam ser utilizados para encontros de catequese e reuniões.

Nesta quinta (31) e sexta-feira (1º), o posto, que fica na rua Cabo Verde, está fechado para a mudança de local. A professora aposentada Mercedes Alaver foi com a neta até a unidade, mas foi informada que deveria voltar na semana que vem, já no novo endereço. “Na minha opinião não tinha dificuldade na estrutura do prédio. Não acredito que seria uma obra urgente”, afirmou.

A professora aposentada Alaíde Pedrini, que mora em frente à UBS, se surpreendeu ao ir até o portão e ver os servidores carregando os materiais e os caminhões. Ela aprovou a iniciativa. “Reforma sempre é positiva, por menor que seja. Indo para o santuário não vai ficar longe, já faz a caminhada do dia”, destacou. A distância da unidade até a igreja é de 750 metros.

O posto da Vila Nova passou por revitalização há sete anos. A reportagem tentou contato com o secretário de Saúde, Felippe Machado, via aplicativo de mensagens e ligações, porém, não houve retorno.

UPA JARDIM DO SOL

O município também deve iniciar neste ano a reforma da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim do Sol, na zona oeste. A licitação para contratar uma empresa foi aberta e as propostas poderão ser apresentadas até 11 de setembro. O valor máximo a ser gasto é de R$ 1,5 milhão, em recurso próprio. Entre os serviços que serão executados estão a recuperação estrutural e a recompactação de solo, além de melhorias nas paredes, teto, pisos, cobertura e instalações hidráulica e elétrica.

A unidade tem menos de dez anos de uso, entretanto, três anos depois da inauguração já começou a ter os primeiros problemas estruturais, com rachaduras nas paredes e buracos no chão. As obras devem durar oito meses, o que fará com que a UPA fique fechada e o atendimento tenha que ser remanejado. A secretaria de Saúde ainda não definiu para onde os pacientes serão direcionados.

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