O Juízo da Vara Criminal do Foro de Cambé (Região Metropolitana de Londrina) aceitou a denúncia oferecida pelo MP-PR (Ministério Público do Paraná) e tornou réu os três jovens suspeitos de envolvimento com o ataque a tiros no colégio estadual Professora Helena Kolody, no dia 19 de junho. Com a decisão, o trio irá a júri popular, quando será julgado por dois homicídios duplamente qualificados, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa das vítimas.

As penas previstas são de 12 a 30 anos de reclusão para cada um dos crimes, caso haja condenação. O caso corre em segredo de Justiça. Durante o atentado, o casal de estudantes Karoline Alves, de 17 anos, e Luan Augusto, de 16, morreram.

O atirador, que tinha 21 anos, foi preso em flagrante, porém, encontrado morto dois dias depois dentro da carceragem da Casa de Custódia de Londrina. A Polícia Civil ainda não divulgou o resultado deste inquérito, porém, explicitou que a principal suspeita é suicídio.

Já os três réus seguem detidos. Um jovem de 21 anos está em Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), um rapaz de 18 anos em Vitória de Santo Antão, Pernambuco, e outro jovem de 19 anos em Santo André, São Paulo. O primeiro teria gravado o assassino no fim de semana antes do crime, quando ele fazia ameaças; o segundo seria o autor intelectual; e o terceiro o incentivador.

Durante a investigação também acabaram presos dois homens, de 35 e 39 anos, que teriam vendido a arma e as munições, no entanto, não sabiam a destinação.

Duas missas serão celebradas nesta quarta-feira para marcar um mês de falecimento dos jovens
Duas missas serão celebradas nesta quarta-feira para marcar um mês de falecimento dos jovens | Foto: Jessica Sabbadini

Nesta quarta-feira (19), quando completa um mês da tragédia, duas missas serão celebradas, às 19h30, para marcar a data e relembrar as vítimas. Uma está programada para acontecer na paróquia São José Operário (na rua Ruy Virmond Carnasciali, 486, jardim Leonor), zona oeste de Londrina, e a outra na paróquia Santo Antônio, no centro de Cambé. Eles atuavam em pastorais da comunidade católica local.

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