A estrutura montada provisoriamente para atender os usuários do terminal Milton Gavetti, na zona norte de Londrina, começou a funcionar na tarde de domingo (15). Nos próximos meses, enquanto durar as obras de reconstrução do terminal, os cerca de 15 mil usuários vão embarcar e desembarcar em pontos de ônibus instalados em frente, na avenida Sylvio Barros.

Os cerca de 15 mil usuários vão utilizar o espaço provisório nos próximos meses
Os cerca de 15 mil usuários vão utilizar o espaço provisório nos próximos meses | Foto: Micaela Orikasa - Grupo FOLHA

Os condutores devem desviar o trecho de aproximadamente 200 metros, acessando a rua Vicente Pereira de Miranda e em seguida virar na rua José Demétrio F. Sola para entrar novamente na Sylvio Barros. Para dar fluidez ao trânsito, a rua Vicente Pereira de Miranda sofreu uma alteração. A pista que era de mão dupla, passou a funcionar apenas no sentido à rua Águia Imperial.

“Do ponto de vista do trânsito, o impacto é muito pequeno e quando a obra avançar para o outro lado da avenida Sylvio Barros também será tranquilo. Temos destacado para os usuários, assim como na estação provisória do (terminal) Vivi Xavier, que se atentem aos pontos para embarque e desembarque de cada linha”, comentou Wilson de Jesus, diretor de Transporte da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização).

O terminal atende 20 linhas do transporte coletivo. Maria Dias Alves, que aguardava o 703 para ir o centro da cidade na manhã de segunda-feira (16), perguntou se as linhas também passaram por mudanças. Ela reclamou que chegou no horário, mas o ônibus já havia partido. “O ônibus saiu antes”, disse.

Segundo Jesus, o tempo de parada dos ônibus foi reduzido para que os passageiros permaneçam menos tempo nas estruturas provisórias. “O tempo normal é de cinco minutos e em via de regra, foi reduzido para dois minutos”, comentou.

TELHAS TRANSLÚCIDAS

No espaço temporário, os passageiros contam com bancos em concreto, piso paver, alambrado, banheiros masculino e feminino, iluminação, além de guarita com catraca de acesso. “Existe a possibilidade ainda de fazer uma ampliação da cobertura dos pontos com telhas translúcidas. No Vivi Xavier foi feito assim. Na medida que houver necessidade faremos adequações”, afirmou.

A previsão é de que a obra do novo terminal Milton Gavetti dure 11 meses, ou seja, até fevereiro de 2021. O total de investimentos é de R$ 5,8 milhões para a ampliação da área construída que irá abrigar duas plataformas de embarque e desembarque, novos banheiros, cobertura, fraldário, bicicletário, plataformas e pistas de rolamento para os ônibus.

VIVI XAVIER EM JUNHO

No terminal provisório do Vivi Xavier montado em junho de 2019, também na zona norte da cidade, os usuários já se habituaram com a estrutura e os condutores entenderam a logística do trânsito. Por mês, a espaço registra cerca de 20 mil passagens entre as 26 linhas do transporte coletivo.

Obras do Terminal Vivi: três mil metros quadrados de construção
Obras do Terminal Vivi: três mil metros quadrados de construção | Foto: Micaela Orikasa - Grupo FOLHA

“Quando a gente sabe que essa situação é para um bem maior fica mais fácil de aceitar as condições. Por mim, essa estrutura está ok, mas o novo terminal está demorando para ser entregue”, comentou Josefa Alves da Rocha, que passa pelo terminal diariamente.

O espaço montado em uma pista da avenida Saul Elkind (entre as ruas Lindalva Basseto e Salim Sahão sentido Ibiporã), resultou em intervenções maiores no trânsito, mas a previsão é de que em junho deste ano o novo terminal seja entregue para a população com uma cobertura completa e dentro das normas de acessibilidade. O prazo inicial para entrega da obra era em abril, mas foi prorrogado em mais 60 dias.

Os quase três mil metros quadrados de construção, que demandaram investimentos de pouco mais de R$ 5 milhões irão abrigar uma plataforma central e duas laterais para ônibus convencionais e Superbus, além de banheiros, fraldário, paraciclos e bicicletário.

Wilson de Jesus, diretor de Transporte da CMTU, informou que nas duas estruturas temporárias, há equipes da Companhia para orientar os passageiros. “A gente sabe que não é a mesma coisa de um terminal e pedimos paciência para a população, pois em alguns meses todos terão novos terminais com qualidade, conforto e áreas ampliadas”, destacou.

OUTROS TERMINAIS

Além do Gavetti e do Vivi Xavier, os terminais de transporte coletivo Ouro Verde (zona norte) e Acapulco (zona sul) também serão reconstruídos. Já o terminal Central de Londrina passará por reformas. A iniciativa faz parte das medidas para a implantação do sistema BHLS (Bus with High Level of Service), novo modelo de transporte que vem sendo adotado no município.

Segundo o diretor de Transporte da CMTU, Wilson de Jesus, com a entrega do Terminal do Vivi Xavier a expectativa é abrir o processo licitatório para as obras no terminal Ouro Verde. “Em seguida será o Acapulco. Todos esses projetos seguem a linha arquitetônica do Vivi Xavier, com destaque para as coberturas prolongadas a fim de diminuir o impacto de chuva nas plataformas”, completou.

Serviço: Para dúvidas ou reclamações, procure um dos fiscais da CMTU nos terminais provisórios ou ligue para (43) 3370-7905 (CMTU). Se preferir, acesso o site www.cmtuld.com.br.

Imagem ilustrativa da imagem Terminal Milton Gavetti passa a funcionar em espaço provisório
| Foto: Folha Arte