Parte dos serviços de desinfecção de áreas públicas em Londrina começou na madrugada desta quarta-feira (15). Equipes trabalharam dentro dos terminais de transporte coletivo e em áreas externas dos hospitais.

Imagem ilustrativa da imagem Terminais de ônibus e áreas externas dos hospitais são desinfectados em Londrina
| Foto: Isaac Fontana/Framephoto/Folhapress

Nas primeiras horas da manhã, funcionários da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) trabalharam na higienização das pistas, bancos e outros pontos de espera dentro dos terminais de transporte coletivo.

Por volta das 9h, equipes da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) foram para as ruas fazer a desinfecção do entorno de hospitais que estão recebendo pacientes para o tratamento do coronavírus. O serviço foi iniciado nos pontos de entrada, calçadas e estacionamento do HZN (Hospital da Zona Norte).

"Toda ajuda é bem-vinda. Essa ação é importante porque acaba eliminando possíveis contaminações ao redor do hospital e o produto age durante alguns dias", comenta o diretor do HZN, Reilly Lopes. Ele explicou que o fluxo de pessoas nos ambientes do hospital diminuiu bastante, pois os pacientes internados não recebem mais visitas.

"E não temos pacientes internados com Covid-19 porque somos referência para o tratamento da dengue. Todos que chegam com sintomas respiratórios recebem máscaras e orientações, são atendidos em uma recepção separada e encaminhados para unidades específicas", completou.

O cronograma do serviço de desinfecção inclui ainda o HZS (Hospital da Zona Sul), HU (Hospital Universitário) e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Sabará, na zona oeste. De acordo com Rafael Malaguido, gerente geral da Sanepar na Região Nordeste, o produto utilizado para a desinfecção é o hipoclorito de sódio diluído (água sanitária), que tem indicação da Anvisa (Agência Nacional de Saúde).

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| Foto: Isaac Fontana/FramePhoto/Folhapress

“Esse serviço é importante porque estudos apontam que o vírus pode ficar até cinco dias em superfícies. Durante a aplicação não pode ter circulação de pessoas e por isso fazemos o isolamento da área durante a aplicação, mas fora essa situação não há nenhum agravante ao ambiente ou às pessoas”, afirma.

A ação, que envolve a Sanepar, a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) e a Polícia Militar, que faz o isolamento da área e a segurança do trânsito, teve início nesta semana e já atendeu cerca de 30 instituições de saúde.

“Essa é a primeira rodada. Começamos por Curitiba, Ponta Grossa, agora estamos em Londrina e depois será a vez de Maringá e Cascavel. Após esse ciclo, vamos definir o próximo cronograma de atuação, seja para retornar aos hospitais ou talvez ampliar o número de instituições atendidas”, comentou.

OUTROS MUNICÍPIOS

Na segunda-feira (13), foram feitas as desinfecções dos Hospitais de Reabilitação e dos Trabalhadores, em Curitiba, e, na terça, do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, em Ponta Grossa. Nesta quinta (16), será a vez do Hospital Universitário Regional de Maringá e, na sexta-feira (17), do Hospital Universitário do Oeste, em Cascavel.

Além das áreas externas dos hospitais e terminais urbanos, o serviço também contemplará as UBS (Unidades Básicas de Saúde) e locais de grande circulação de pessoas. A higienização é feita para evitar a propagação do coronavírus. Para isso é utilizado um componente da linha de sais quaternários de amônio, presente em muitos produtos de limpeza de uso doméstico. Para a aplicação, os funcionários da CMTU utilizam roupas especiais de proteção. Veja o vídeo: