Tecnologia 'reúne' 13 bailarinos em vídeo produzido pela FOLHA e Funcart

“Quem descerrar a cortina da vida da bailarina...”

A música, marcada pela voz de Elis Regina, reforça aquela aura de mistério em torno da vida dos bailarinos e bailarinas, pessoas que desafiam a gravidade, buscam a perfeição, nem que para isso tenham que repetir diversas e diversas vezes uma sequência de movimentos.

Disciplina, trabalho duro e foco fazem parte da história de quem vive da dança. Depois que as cortinas caem e as luzes se apagam, a realidade mostra que a leveza depende de um trabalho árduo.

Mas pergunte a um artista se ele gostaria de largar a rotina de ensaios e espetáculos? Certamente, a resposta será não.

Para quem constrói sua arte no movimento corporal, a quarentena imposta pela Covid-19 é uma limitação mais penosa. Pés, braços, mãos e pescoços pedem música, balanço, flexões.

Nem o banheiro ou o quarto de solteiro são tão pequenos que não cabe uma mulher e sua dança. Nem a distância física é capaz de impedir que 13 bailarinos dancem a mesma música em uma coreografia que se completa. A tecnologia está aí para tornar isso possível.

Pensando nisso, a FOLHA convidou o Ballet de Londrina, gerenciado pela Funcart (Fundação Cultura Artística de Londrina) para um projeto em parceria. Uma apresentação para você que gosta de dança apreciar sem sair do sofá.

Cada um de sua casa, 13 integrantes da companhia gravaram em vídeo a sua participação nessa apresentação que leva inspiração e beleza para quem busca bons programas durante o período de restrição social. A quarentena pode ter leveza.

A FOLHA agradece ao diretor do Ballet de Londrina, Leonardo Ramos, a parceria na realização do vídeo "Em Casa", ao grupo musical londrinense Caburé Canela pela cessão da música “Medo” e a todos que se doaram por esse projeto.