Em Cambé, a primeira pessoa a receber a vacina foi a técnica de enfermagem Onofra Tavares, 65, que atua na UBS Cambé 4.
Em Cambé, a primeira pessoa a receber a vacina foi a técnica de enfermagem Onofra Tavares, 65, que atua na UBS Cambé 4. | Foto: Divulgação/Secom Cambé

Em Cambé (Região Metropolitana de Londrina), a primeira pessoa a receber a vacina foi a técnica de enfermagem Onofra Tavares, 65, que atua na UBS Cambé 4. A secretária de Saúde, Adriane Bertan Lombardi, informou que foram recebidas 729 doses. "Essa quantidade é insuficiente para atender todos os profissionais de saúde. Se somarmos somente os supervisores estatutários da prefeitura, precisaria de 900 doses, mas se contabilizarmos todos os profissionais de saúde precisaríamos de duas mil doses", declarou. "Onofra Tavares porque é uma técnica de enfermagem que possui 65 anos e nesse momento estamos priorizando servidores da saúde com mais idade que atendem pacientes sintomáticos."

Em Cambé, a primeira pessoa a receber a vacina foi a técnica de enfermagem Onofra Tavares, 65, que atua na UBS Cambé 4.
Em Cambé, a primeira pessoa a receber a vacina foi a técnica de enfermagem Onofra Tavares, 65, que atua na UBS Cambé 4. | Foto: Arquivo pessoal/Onofra Tavares

Ela explicou que só posteriormente, quando receber mais doses, voltará para a vacinação de outros públicos. "Cambé tem 106 mil habitantes. Somente de idosos teríamos que ter 13 mil doses. De pacientes com comorbidade ainda não temos um levantamento preciso", declarou.

Segundo ela, essa vacina representa muita esperança para que tudo volte à normalidade o mais rápido possível", destacou.

Tavares relatou que a vacina não doeu e não sentiu nada de diferente. "Essa vacina representa a esperança de tudo voltar ao normal, porque a gente está na porta de entrada da Covid no município e sabe que as coisa está feia. Por estes dias aumentou bastante o número de casos", declarou. "A gente toma todos os cuidados para atender os pacientes. Eu tive familiares que tiveram a doença e não foram casos graves, mas já vi muitos casos de morte."

Ela revelou que soube que iria ser vacinada segunda-feira (18) à noite, quando sua chefe perguntou se aceitaria ser a primeira. "Falei que aceitaria. Nem sabia que ia ser hoje, mas foi especial. Eu fiquei feliz por ser a primeira."

Tavares relatou que trabalha em hospitais desde os 16 anos e declarou que a Covid-19 foi uma das coisas mais graves que presenciou. "Quando a pandemia acabar, o meu maior desejo é só agradecer a Deus", declarou. Mas diante de tanta exposição pelo fato de ser a primeira vacinada no município, ela disse que jamais teria aceitado ser a primeira se soubesse que seria tão assediada por repórteres. "Eu sou tímida. Se soubesse que ia ter tanta coisa, teria deixado para depois", declarou.