Suspeito de roubar Ozempic em Londrina morre em confronto
Homem estaria envolvido em mais de 20 de ocorrências e sempre levava o mesmo medicamento, cuja unidade é comercializada por cerca de R$ 1 mil
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quinta-feira, 05 de dezembro de 2024
Homem estaria envolvido em mais de 20 de ocorrências e sempre levava o mesmo medicamento, cuja unidade é comercializada por cerca de R$ 1 mil
Pedro Marconi
Um homem de 38 anos morreu em confronto com a Rotam da PM (Polícia Militar) na madrugada desta quinta-feira (5) na avenida Winston Churchill, na altura do conjunto Parigot de Souza, na zona norte de Londrina. O homem é suspeito de roubar diversas farmácias na cidade e na região e sempre levando o mesmo material: Ozempic. O medicamento é indicado para o controle de diabetes, mas também tem sido usado para emagrecimento. Uma caneta injetável custa, em média, R$ 1 mil.
“Desde novembro temos registrado vários roubos a farmácias. Investigações da Polícia Civil foram iniciadas e com o apoio do serviço de inteligência do 5º Batalhão da Polícia Militar foi deflagrada uma operação em que várias pessoas acusadas de receptarem o medicamento foram alvo. O alvo principal, que estaria por trás de 24 ocorrências, ainda não havia sido identificado”, detalhou o porta-voz do 5º Batalhão, capitão Emerson Castro.
A partir de denúncias a polícia conseguiu chegar até o nome de quem seria o autor dos crimes e de um local que ele iria atacar esta semana. “Com informações do veículo que ele usava a Rotam se deparou com ele na zona norte. Ele não respeitou as ordens de se render, resistiu à prisão e ainda fez o enfrentamento, exibindo uma arma de fogo”, afirmou.
Em um dos casos, um policial federal estava numa farmácia no momento do roubo e depois prestou depoimento, colaborando para que fosse traçado o perfil e modo de agir do criminoso. “Ele fazia o delito e trocava de roupa para não ser identificado. Há informações de que ele já trabalhou com segurança privada e em farmácias, sabendo de que maneira abordar e onde o medicamento ficava armazenado”, frisou. “Uma rede criminosa está sendo investigada”, destacou.