As celebrações em torno da Páscoa reafirmam a fé católica e nesta Sexta-feira Santa (7), as ações em torno da data reuniram centenas de pessoas no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova em Londrina, onde foram realizados atendimentos de confissões para aqueles que não tiveram tempo de se confessar antes da Páscoa.
Padre Reitor Paulo Henrique Rorato: " A confissão é um ato de reconciliação"
Padre Reitor Paulo Henrique Rorato: " A confissão é um ato de reconciliação" | Foto: Walkiria Vieira
A agrônoma Beatriz Braga, 25, esteve ao local e foi uma das primeiras a serem atendidas. O seu sentimento é de renovação. "Hoje é ainda mais especial porque também comemoro o meu aniversário. Considero que a confissão é um ato de amor e que dá sentido à vida."
A professora aposentada Nair Mendonça, 64, também chegou cedo ao Santuário para ter o seu momento de confissão na Sexta-feira Santa. Moradora do centro de Londrina, para Mendonça a confissão significa reconciliação. "Reconciliação com nosso criador, uma busca de perdão de nossos pecados e também um momento de reflexão e respeito a Deus, que se sacrificou para nos salvar. E também um dia de penitência, jejum de profunda oração", enumera.
Beatriz Braga, 25 anos:, agrônoma: "Hoje é meu aniversário e um dia de renovação"
Beatriz Braga, 25 anos:, agrônoma: "Hoje é meu aniversário e um dia de renovação" | Foto: Walkiria Vieira
LEIA TAMBÉM:
= Lava-pés: celebração representa a caridade e a missão da Igreja
= 'Paixão de Cristo': encenação marca a Sexta-Feira Santa em Londrina
= Paixão, morte e ressurreição de Cristo: tempo de renovar as esperanças!
O espaço recebeu cinco padres da Arquidiocese de Londrina e na ocasião o arcebispo Dom Geremias Steinmetz também atuou no atendimento às confissões - promovidas até as 11 horas da manhã. Do ponto de vista do Padre Reitor do Seminário Paulo VI, Paulo Henrique Rorato, a a confissão é realmente um ato de reconciliação.
Rorato explica que um mutirão de acolhida foi organizado no período quaresmal - no período noturno em todos os decanatos. "Ainda assim, há quem não consiga se confessar nesse período e por isso nos dispomos, pois sabemos da importância das pessoas virem ao encontro desse sacramento", detalha.
Sem precisar o número exato de fiéis atendidos na Sexta-feira Santa, Rorato explica que cada atendimento tem sua peculiaridade, sem que seja estipulado um tempo preciso para cada pessoa que busca o perdão sacerdotal. "Não delimitamos os minutos para não bloquear o fluxo da confissão e procuramos dar a atenção máxima para que cada um saia daqui reconciliado com Deus e com as demais pessoas", afirma.
Momento da Via Sacra é prestigiado por populares na Sexta-feira Santa
Momento da Via Sacra é prestigiado por populares na Sexta-feira Santa | Foto: Walkiria Vieira
VIA SACRA
Paralelamente às confissões distribuídas pelo interior do Santuário, a Via Sacra foi apresentada pelas crianças da catequese, nas ruas próximas ao Santuário. Morador da rua Iguaçu, o vendedor aposentado Pedro Simon, 76, acompanhou de sua porta, parte do trajeto em que os demais fiéis fizeram, com orações e narrativas, o percurso de Jesus a carregar a Cruz.
Em tratamento de saúde, Simon revela que nos últimos tempos sua presença no Santuário não tem sido possível. "Moro nesta casa há 35 anos e é gratificante estar tão perto do Santuário. Sou grato pelas intercessões de Nossa Senhora Aparecida e penso que todas as atividades que propõem são especiais. Eu gosto de estar lá dentro e para participar efetivamente é preciso vontade", observa.
O vendedor aposentado Pedro Simon, 76 anos, se sente honrado por acompanhar as atividades do Santuário
O vendedor aposentado Pedro Simon, 76 anos, se sente honrado por acompanhar as atividades do Santuário | Foto: Walkiria Vieira
----
Receba nossas notícias direto no seu celular, envie, também, suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1