De Maringá e
Foz do Iguaçu
Quatro pessoas – três irmãos e um cunhado – morreram afogadas no Rio Paraná na tarde de sábado. Nelson Marques Trindade, 24 anos; Ricardo Leal da Conceição, 20; Sérgio Leal da Conceição, 27; e Alex Sandro Leal da Conceição, 23 anos, estavam visitando parentes em Querência do Norte (113 km de Paranavaí), quando decidiram fazer um passeio até a margem do Rio Paraná, na altura do Porto Felício.
Os quatro não sabiam nadar mas arriscaram tomar banho no rio, escolhendo um local próximo as balsas. Conforme testemunhas, os quatro mal começaram a andar rio adentro e desapareceram. Frequentadores do local não tiveram tempo de prestar socorro.
Os corpos de Nelson, Ricardo e Sérgio foram encontrados pelo Corpo de Bombeiros na madrugada de domingo, mas o corpo de Alex Sandro ainda continuava desaparecido até ontem à tarde. Os quatro moravam em São Paulo. Somente o corpo de Nelson foi trasladado para São Paulo no domigno. Os corpos dos dois irmãos foram velados em Querência do Norte.
Em Nova Esperança (35 km a noroeste de Maringá), o corpo de Vitor Custódio Madeira, 58 anos, foi encontrado anteontem à tarde dentro de uma represa de um sítio. Doente mental, ele estava desaparecido desde o dia anterior.
Segundo o 5º Grupamento de Bombeiros, este foi o 13º afogamento na região de Maringá em menos de um mês.
No sábado, o motorista Cláudio Dobicz, 49 anos, morreu afogado no Rio Piquiri, no município de Terra Roxa (132 km a oeste de Cascavel). Ele pescava junto com amigos e decidiu atravessar o rio a nado. No trecho, segundo a polícia, o rio tem cerca de 150 metros de largura e é calmo. Durante a travessia Dobicz começou a se bater e sumiu. O corpo dele só foi encontrado no domingo pela manhã. Amigos contaram à polícia que todos abusaram do álcool.
Um homem ainda não identificado, de aproximadamente 60 anos, morreu afogado no Rio Paraná, em Foz do Iguaçu. O acidente ocorreu na tarde de domingo e até ontem seu corpo não havia sido encontrado. Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem se afogou por volta das 15 horas, quando nadava em um trecho do rio junto à Favela Monsenhor Guilherme, na área central da cidade.
O nível do Paraná está abaixo do normal, devido à estiagem. Esse fator aumenta a correnteza e torna o trabalho dos mergulhadores mais difícil.