Servidores vão parar na universidade de Ponta Grossa
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 27 de agosto de 2001
Denise Angelo<BR>De Ponta Grossa
Os servidores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) decidiram ontem em assembléia apoiar a paralisação de advertência que está sendo programada para o próximo dia 30. Eles também aprovaram o indicativo de greve para o dia 17 de setembro, caso o governo não atende as reivindicações da categoria até o dia 10.
As assembléias foram realizadas no campus central e no campus de Uvaranas, com a participação de aproximadamente 250 pessoas. ''Esperávamos mais gente, mas entendemos que os servidores que não participaram deram poder de decisão àqueles que estiveram na assembléia'', disse o presidente do sindicato dos funcionários da UEPG, Antônio Tomal. Ele acredita que 30 ônibus saiam de Ponta Grossa no dia 30 para levar manifestantes a Curitiba.
As principais reivindicações são reposição salarial de 50,03%, melhoria na qualidade de ensino, abertura de concurso público, direito à licença especial para os servidores que trabalharam no regime CLT, revitalização do Instituto de Previdência do Estado (IPE) e manutenção da Copel como empresa estatal. ''Somos contra a privatização da Copel, até porque acreditamos que depois da companhia energética, o governo vai querer de privatizar o ensino superior'', afirmou Tomal.