Os servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) suspenderam o estado de greve e prorrogaram o prazo para que o governo encaminhe à Assembleia Legislativa o projeto que regulamenta o Plano de Carreira Cargos e Salários (PCCS) da categoria.

O presidente da Assuel, Marcelo Seabra, descartou a paralisação em agosto, que poderia afetar o Hospital Universitário (HU) e outros serviços prestados pela UEL. No entanto, ele afirmou que se até o dia 15 de setembro o projeto não for para o Legislativo, a categoria voltará a discutir indicativo de greve na segunda quinzena do próximo mês. "Estamos vigilantes e acompanhando o andamento do processo para aprovação do PCCS", ressaltou.

Ele lembrou que uma reunião foi realizada na última quinta-feira (9) com representantes do Estado e os servidores ficaram satisfeitos com a tabela salarial apresentada. "Na próxima sexta-feira (17), um novo encontro será realizado para discutir os pontos pendentes, principalmente a progressão e promoção durante a carreira", acrescentou.

Na última sexta-feira (10), o Governo do Paraná apresentou proposta de reajuste aos professores das universidades estaduais, mas os professores da UEL optaram por manter o indicativo de greve, que será discutido pela categoria nesta quinta-feira (16) em nova assembleia.