A avenida Faria Lima, na zona oeste de Londrina, terá alteração no trânsito para a sequência de duplicação do trecho dois da obra contratada pela prefeitura. A projeção do poder público é de que as mudanças viárias aconteçam ainda neste início de semana e perdurem, pelo menos, por um mês.

O trabalho contempla a construção de um bueiro celular na pista antiga, ao lago da ponte que foi edificada sobre o lado Igapó. Neste ponto, o motorista que desce a avenida no sentido o centro vai usar a nova pista, porém, somente até o cruzamento com a rua Charles Robert Darwin. Depois, deverá voltar para a Faria Lima.

Já o condutor que está na via em direção à UEL (Universidade Estadual de Londrina) continuará seguindo normalmente, apenas intercalando entre uma pista e a outra, dependendo do andamento das intervenções. Agentes da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) irão ajudar na organização do trânsito.

“Vamos liberar meia pista. O fluxo de veículos (que vai em direção à região central) será em fila, da mesma forma que estava acontecendo na pista antiga. Precisamos liberar essa parte da obra para a execução do bueiro, para que haja a conclusão dos serviços neste trecho. Do contrário, a empresa acaba tendo muita dificuldade para terminar a obra (como um todo)”, explicou João Verçosa, secretário municipal de Obras e Pavimentação.

TRÊS ADITIVOS DE PRAZO

A duplicação da Faria Lima entre a rua Bento Munhoz da Rocha Neto e a avenida Maringá teve a ordem de serviço assinada em junho do ano passado, com previsão de conclusão em março deste ano. O Executivo concedeu três aditivos de prazo e a nova data é março de 2021, ou seja, um ano depois do que foi acordado inicialmente no contrato. O valor total é de R$ 3,8 milhões. Medição deste mês apontou que já foram executados 77%.

DEMORA

Verçosa justificou a demora pela atualização do plano prevendo os trabalhos a serem promovidos. “O projeto foi desenvolvido antes dos superpostes. Tinha um nível para ser executado, o poste foi instalado antes e isso exigiu uma modificação no projeto. Isso alterou vários aspectos.”

Mesmo com a adversidade, o secretário afirmou que não está descartada penalização à empreiteira responsável, que é de Londrina. “Estamos notificando a empresa. Mas a prefeitura não tem como, neste momento, exigir o cumprimento imediato e a empresa não conseguir (finalizar). Temos que dar um prazo que seja executável e não cause prejuízo financeiro para o município”, sustentou.

POSTES

A obra ainda prevê uma meia rotatória em frente a um bar que fica na esquina da rua Joaquim Nabuco, onde os operários estão concentrados atualmente. Ainda falta a construção de calçadas e a retirada de três postes, que estão no meio da rua que foi pavimentada, na extensão próxima à avenida Maringá. A secretaria de Obras informou que a construtora contratou uma empresa da Copel para a remoção e que a medida vai demandar o desligamento de toda a rede de energia elétrica, o que deverá ser efetivado nos próximos meses, mas ainda sem um dia definido.

As melhorias na parte um da Faria Lima, entre a rua Reverendo João Batista Ribeiro Neto e o aterro do Igapó, foram entregues e liberadas para o trânsito no primeiro trimestre deste ano, com atraso.