Débora Rogério de Souza Alves, mãe de Heloísa Vitória: "Percebi a calma dela"
Débora Rogério de Souza Alves, mãe de Heloísa Vitória: "Percebi a calma dela" | Foto: Ricardo Chicarelli



Ter um filho prematuro é um susto para a mãe e para toda a família. Porém, basta alguns pequenos contatos para ver que o bebê, frágil à primeira vista, também demonstra a força de quem luta pela vida e o quanto isso serve de combustível para os familiares. "Estar no hospital está sendo uma terapia para mim. É onde estou aprendendo tudo", resumiu Débora Rogério de Souza Alves, mãe de Heloísa Vitória de Souza Zeponi, que nasceu no Hospital Evangélico no dia 21 de março, aos de sete meses e meio, com 41 centímetros e 1,5 quilo.

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Débora teve uma gravidez de risco e só descobriu que o parto seria realizado antes do previsto quando tomava medicamentos de rotina no hospital. O nome da filha, que estava definido antes do nascimento, já era uma presságio das vitórias que ela iria conquistar ainda recém-nascida.
Passando quase 12 horas ao lado da filha, ela ressaltou o quanto está sendo importante a presença do polvo junto de Heloísa. "Na hora que ela recebeu o polvo eu percebi a calma dela. Esses dias ela ficou sem, porque foi retirado para lavar, e ficou super agitada. É muito bom saber que existem projetos para ajudar, porque após o nascimento é tudo novo e queremos o melhor para os nossos filhos".

De licença-maternidade do trabalho, Débora precisa dividir o tempo entre a visita no hospital, afazeres da casa e compromissos particulares. Porém, segundo ela, sempre que deixa o hospital sai tranquila. "Saio do hospital sabendo que está tudo certo, que tem o polvinho para acalmá-la. A competência das enfermeiras, que fazem tudo com amor, também me deixa mais tranquila", relatou.

Há cerca de três semanas na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), Heloísa poderá ir para o quarto daqui alguns dias, deixando a mãe ainda mais ansiosa. "A ansiedade está muito grande e que não vejo a hora de poder vê-la em casa junto comigo." (P.M.)