O desabamento de parte do forro externo da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim do Sol, na zona oeste de Londrina, voltou a reforçar a necessidade de manutenção do espaço, que apesar de ter menos de uma década de existência, já apresenta diversos problemas estruturais. Segundo o município, este transtorno em específico aconteceu em razão de uma limpeza que estava sendo realizada na caixa d’água. Ninguém se machucou e o local foi isolado para reparos, sem impactar nos atendimentos.

A licitação para reforma da unidade foi publicada, pela segunda vez, em janeiro deste ano. A abertura dos envelopes das empresas interessadas ocorreu no dia dois de fevereiro. O custo máximo é de R$ 1,6 milhão. Não foi publicizado em documentação pública a ata com as propostas das empreiteiras que estão participando do edital.

O certame ainda não foi finalizado, mas a projeção da secretaria municipal de Saúde é de que as obras iniciem ainda durante o primeiro trimestre deste ano. “Estamos finalizando a análise dos documentos das empresas que participaram da licitação e a expectativa é de que até março consigamos dar a ordem de serviço e, consequentemente, mudar a UPA para outra estrutura ainda a ser definida pela prefeitura”, afirmou o responsável pela pasta, Felippe Machado.

O lugar que, por enquanto, tem mais chances de receber provisoriamente a unidade de pronto atendimento é um prédio que pertence ao hospital Evangélico, localizado na avenida Faria Lima, no jardim Alto da Colina, região oeste de Londrina. O espaço fica a cinco quilômetros de distância de onde hoje é a UPA, na rua Abelio Benatti. “A diretoria do hospital Evangélico tem se colocado parceira do município neste quesito para que possamos ocupar temporariamente aquela estrutura, que é uma estrutura de saúde, o que facilita muito a questão das adaptações”, explicou.

Os detalhes da negociação não foram divulgados. A reportagem procurou o hospital para comentar o assunto e o acordo a ser firmado com a prefeitura, porém, não houve retorno da instituição até a finalização da matéria.

TRABALHOS

O prazo da revitalização da UPA Sol é de oito meses. Entre os serviços que serão executados estão melhorias na parte de alvenaria, revestimentos de paredes e teto, esquadrias, pisos, cobertura e instalação hidráulica e elétrica. O imóvel foi inaugurado em 2015, entretanto, no ano seguinte já começaram a aparecer rachaduras, o que foi se agravando com o tempo. A unidade atende cerca de 450 pacientes diariamente.

PRONTO ATENDIMENTO ZONA SUL

Com um mês de atraso em relação às outras duas construções, iniciou na semana passada a edificação do pronto atendimento municipal da zona sul, na avenida Guilherme de Almeida, ao lado da Praça da Juventude. A demora foi justificada pela falta de autorização dos órgãos ambientais para a erradicação de algumas árvores, o que foi liberado nos últimos dias.

Esta unidade e os prontos atendimentos 24 horas leste e norte tem previsão de finalização de dez meses. O custo é de R$ 16,3 milhões, entre recursos do Estado e do município. Os postos vão representar cerca de 1.200 consultas médicas a mais diariamente na rede de saúde londrinense.