A secretaria municipal de Saúde de Londrina, por meio da coordenação de Controle de Endemias, retirou 620.136 ovos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e de outras doenças, por meio de armadilhas do tipo ovitrampas, desde o início do ano. Além de fazer a retirada dos ovos, as armadilhas servem para fazer o monitoramento populacional do Aedes.

Dos 620.136 ovos, 146.247 foram retirados da região sul; 123.192 da região norte; 122.100 da região leste; 114.838 da região noroeste; 65.646 da região central; e 48.113 da região oeste. Ao todo, foram instadas 423 armadilhas, sendo 84 na região oeste; 77 na região noroeste; 72 na região norte; 70 na região sul; 64 na região leste; e 56 na região central. As ovitrampas prosseguem instaladas, em funcionamento.

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“Significa que teremos 620 mil mosquitos a menos da dengue deixando de circular em função desta armadilha, número altamente expressivo”, airmou o secretário da pasta, Felippe Machado.

Segundo ele, as armadilhas ovitrampas são mais uma ferramenta de combate à dengue adotada pelo Município e que permite o direcionamento das ações de forma mais assertiva. “Estas armadilhas, colocadas em locais estratégicos pelas equipes de Endemias, nos direcionam em relação à densidade vetorial, ou seja, conseguimos monitorar onde está o maior volume de circulação de mosquito e incidência da doença e, com isso, podemos direcionar as ações de combate”, afirmou.

EPIDEMIA

O município de Londrina enfrenta uma grande epidemia de dengue, com oito óbitos e mais de 4 mil casos confirmados da doença, desde o início do ano. Além disso, foram registradas mais de 25 mil notificações, das quais 17.630 seguem em análise, aguardando o resultado de exames, e 3.444 foram descartadas. Os números são do último boletim epidemiológico sobre a dengue, divulgado na semana passada pela Saúde.

De acordo com o coordenador de Endemias da secretaria, Nino Ribas, nesta semana a Prefeitura vai promover diversas ações de combate à dengue. Entre elas, estão o atendimento de casos suspeitos de arboviroses, realizando busca de novos sintomáticos e eliminações de possíveis criadouros, e vistorias em imóveis classificados com “pontos estratégicos”.

“Faremos, ainda, atendimento a denúncias feitas por munícipes via 0800 e Ouvidoria, e teremos equipes realizando monitoramento através de armadilhas ovitrampas, mutirões educativos e limpeza de imóveis críticos. Também vamos promover a intensificação de atividades em bairros com alta incidência de casos suspeitos de aboviroses, atividades de levantamento de índices entomológicos e atendimento de imóveis em poder de imobiliárias e/ou particulares. Haverá, também, ações educativas como palestras nas escolas, empresas e para a sociedade civil organizada”, detalhou.

DISQUE DENGUE

A secretaria de Saúde disponibiliza o Disque Dengue (0800-400-1893) para que a população possa fazer denúncias de imóveis ou áreas suspeitas de terem focos do mosquito Aedes aegypti, como terrenos baldios ou ambientes que possam facilitar a proliferação do vetor. As denúncias podem ser feitas de segunda a sexta, das 8h às 17h. Também é possível denunciar por meio do endereço eletrônico https://sisvas.londrina.pr.gov.br/index.php/denuncias qualquer hora.

UNIDADES DE REFERÊNCIA

A Prefeitura disponibiliza cinco Unidades Básicas de Saúde para atender exclusivamente os casos de dengue, nos bairros Maria Cecília, Vivi Xavier, Ideal, Ouro Branco e Santiago. Elas prestam assistência com expediente ampliado, de segunda a sexta, das 7h às 22h, e aos sábados das 7h às 19h.

Além disso, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Sabará continua sendo referência para os casos de dengue, 24h por dia, para toda a cidade, e as outras UBS do município também prestam atendimento para os casos de dengue, porém não de forma exclusiva. (Com informações do N.Com)

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