A Secretaria de Saúde de Londrina confirmou o segundo caso de chikungunya em 2020. Um homem, na faixa etária de 30 anos, morador da região sul, foi infectado pelo vírus. O primeiro caso, registrado em julho, ocorreu na mesma região. Uma mulher, de 28 anos, desenvolveu sintomas da doença.

Imagem ilustrativa da imagem Saúde confirma segundo caso de chikungunya em Londrina
| Foto: AEN

O calor intenso e a ocorrência de chuvas favorecem a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya, do zika vírus e da febre amarela.

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde do município, Sônia Fernandes, ações de bloqueio com a aplicação de inseticidas por meio das chamadas bombas costais foram realizadas na região sul para conter novos casos das doenças.

"A chikungunya, diferente da dengue, não é uma doença só aguda. Os sintomas iniciais podem durar de 10 a 15 dias e podem reaparecer daqui a três meses. Parte das pessoas pode ter dores nas articulações durante a vida toda", alerta Fernandes. No ano passado, Londrina registrou um único caso da doença.

Em 2020, a Secretaria Municipal de Saúde já contabilizou 24.109 casos da dengue. O último balanço divulgado nesta quinta-feira (8) aponta que 32 pessoas morreram em decorrência da doença. Os números representam o pior ano da epidemia na cidade. Não há registros de pessoas infectadas pelo zika vírus no município.

"A maioria das pessoas está quase que acostumada com a dengue. Quando a gente pensa nas outras doenças com consequências ainda mais graves, o cuidado precisaria ser reforçado", afirma.

Equipes da saúde monitoram 70 localidades que apresentam histórico de maior número de casos de dengue em Londrina. As ações foram intensificadas nessas áreas numa tentativa de conter o avanço das doenças nos próximos meses.