Rotatória da Santos Dumont é finalizada com 68 dias de atraso
Intervenção visa dar mais fluidez ao trânsito, que aumentou depois de construção da alça de acesso nas proximidades
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terça-feira, 04 de outubro de 2022
Intervenção visa dar mais fluidez ao trânsito, que aumentou depois de construção da alça de acesso nas proximidades
Vítor Ogawa - Grupo Folha

A rotatória das avenidas Santos Dumont e Comandante João Ribeiro de Barros e rua Luiz Rosseto, na zona leste, foi finalizada nesta terça-feira (4), com 68 dias de atraso em relação ao prazo inicial, que era 28 de julho deste ano. Segundo Paula Andrea Neves Carnelossi, sócia da Otimiza Engenharia e Empreendimentos, contratada por meio de licitação para executar a obra, um dos últimos serviços executados foi a pintura das guias das calçadas. “A obra está 100% concluída. Não tem mais nada a ser feito”, declarou. O engenheiro Fábio Zampar, também da empresa, explicou que o atraso se deu por problemas de fornecimento de material no início das obras e isso refletiu no prazo final. “Agora ela está totalmente entregue.”
Projetada pelo Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina), o investimento do Município nesta obra é de R$ 224.380,00. A intervenção visa dar mais fluidez ao trânsito naquele ponto, que passou a contar com tráfego mais intenso depois da construção da alça de acesso entre a rua Bolívia e a avenida Dez de Dezembro, ligando as regiões central e leste.

Para quem circula de carro, a obra transformou o trânsito da região. O motorista de aplicativo Jeison Fagundes da Rosa elogiou o resultado. "Melhorou muito o acesso, principalmente nos horários de pico. Com a falta dessa rotatória gerava muito trânsito pela movimentação da própria avenida, principalmente por causa da escola que fica ali perto. Agora otimizou aquela passagem, principalmente para a gente que fica rodando direto”, declarou. “A impressão que deu é que demorou a liberação por causa da obra, mas agora ficou muito bom.”
Para quem trabalha nas proximidades, a demora na entrega da obra incomodou. A funcionária de um bar das imediações Nice Vitorino reclamou que a obra não avançava. “A demora na entrega incomodou bastante. Era muito barro, muita terra e isso gerava muita sujeira. Achei que demorou bastante, mas pelo menos ela foi entregue e ficou bom”, declarou. “Deu uma boa melhorada, principalmente para os ônibus que circulam pelo trecho.”
A confeiteira Michelle Mota relatou que, na frente do estabelecimento em que trabalha, já houve uma colisão entre veículos no sinal de pare. “É uma rotatória e os carros têm que parar. A gente vê que a sinalização é visível, mas de manhã o pessoal que está com pressa para trabalhar esquece que tem que parar. O carro da frente até para, mas o de trás não.”
O advogado Cícero Pontes mora na região e achou a rotatória interessante para o fluxo em horários de pico. “Como a avenida Santos Dumont é uma via rápida, os cruzamentos eram difíceis de atravessar. Com a rotatória segurou um pouco o fluxo da via. Sobre o atraso, infelizmente é o normal no país todo.” Ele ressaltou que no serviço público a obra nunca é finalizada no prazo que a população pretende.
Outro morador da região é o contador José Luiz Sanches, que relata quase ter sido atropelado quando caminhava com a esposa. “Os veículos vêm em alta velocidade. Eu acredito que tem que colocar um quebra-molas uns 20 ou 30 metros antes da rotatória. E a localização da faixa de pedestre também oferece um risco muito grande, porque os carros saem da rotatória em velocidade alta”, declarou.
A assistente administrativa Carolina da Silva Moreira afirma que não dirige e que antes da implantação da rotatória, muitos acidentes ocorriam por lá. “Como pedestre melhorou bastante e ficou mais fácil, embora tenha muitos motoristas que não obedeçam a sinalização indicando a parada obrigatória na rotatória. Mas acho que fará muito bem. Demorou um pouco para ficar pronto, mas acho que foi um ganho para o trânsito.”
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