Após a FOLHA mostrar a situação de abandono do prédio onde funcionava a escola municipal América Sabino Coimbra, no jardim Paulista, na zona norte de Londrina, o município incluiu o terreno no contrato existente de roçagem de áreas públicas de prédios da administração direta.

Ou seja, o serviço deixará de ser feito por contratadas pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), como se fosse um espaço comum, para ter a capina realizada de forma recorrente, assim como outros locais com área verde de posse da prefeitura que já recebem este trabalho.

O terreno tem pouco mais de dois mil metros quadrados e estava tomado pelo mato, que passava o muro de tão alto. Ainda na semana passada foi feita a limpeza pela empresa com vínculo com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização.

LEIA TAMBÉM:

= Processo para prefeitura ter área das casas da aeronáutica é frustrado

Para o aditivo no contrato já vigente com a terceirizada, a prefeitura remanejou cerca de R$ 1,6 mil do saldo do Funrebom (Fundo Municipal de Reequipamento do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná), o que não teve óbice pelo responsável pelo fundo. O valor corresponde a, pelo menos, quatro roçagens.

O imóvel – hoje problemático - foi construído em 1968 com recursos doados pela Companhia Cacique de Café Solúvel, com o nome da escola homenageando a mãe de Horácio Sabino Coimbra, fundador da indústria. O espaço foi desativado por falta de segurança estrutural no final de 2017 e a unidade foi transferida para o Residencial Vista Bela.